Castlevania: Circle of the Moon

da Redação

Nos últimos 15 anos, a Konami vem constantemente lançando jogo após jogo de uma de suas mais clássicas séries: Castlevania. E o público não se cansa da franquia que, apesar de não negar suas origens e manter grande parte de seus elementos originais, dá sempre pequenos passos à cada itineração - sem nunca perder o charme que já esbanjava em 1986. Circle of the Moon não é exceção.

Continuando a evolução do excelente Symphony of the Night para PlayStation, essa nova aventura portátil traz Nathan Graves em um enorme e não-linear castelo que deve ser explorado cuidadosamente. Cada chefe e muitas sala escondem poderes que abrirão portas ao herói, permitindo que ele chegue cada vez mais perto de seu arquiinimigo e raptor de seus dois colegas: o temível Conde Drácula.

Você controla Nathan pelos quartos desse gigantesco castelo, matando infinitas hordas de inimigos, e ganhando pontos de experiência no processo. Assim como em RPGs, seu personagem vai ficando cada vez mais poderoso. A grande novidade é o sistema DSS. Ao invés de conseguir novas armas, Nathan usa sempre seu fiel chicote, mas coleciona cartas durante o desenrolar da trama. Essas cartas se dividem em dois grupos que, quando combinados, acionam efeitos mágicos como Chicotes de Fogo e Regarregamento de Energia. O uso estratégico dessas cartas é vital para vencer o jogo.

Tecnicamente, Castlevania é bem-acabado mas nada revolucionário. A direção de arte dos gráficos é impecável, mas a tela é -muito- escura. Nem pense em jogar esse jogo sem uma boa fonte de luz perto de você. Os efeitos sonoros são os melhores já vistos em um portátil, e a música é igualmente impressionante. Mas faça-se um favor e só jogue Castlevania com fones de ouvido, ou não aproveitará o hercúleo esforço da Konami.