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Legend of Zelda: The Minish Cap

24/01/2005

da Redação
A série "Legend of Zelda" já teve sua fórmula cristalizada, e os fãs sabem exatamente o que esperar quando compram um novo game com o herói de roupas verdes na capa. Mas apesar de não ser o primeiro título produzido pelo estúdio Flagship (o mesmo de "Oracle of Seasons" e "Ages", além do remake de "Link to the Past"), "Minish Cap" tenta mudar pequenos aspectos da mecânica, com resultados variados.

Ser criança novamente

O novo game utiliza a mesma visão infantil de "Wind Waker", trazendo um jovem Link que acaba sendo arrastado para a missão de salvar a princesa Zelda, que foi transformada em pedra. Ele logo encontra um companheiro para sua aventura: um chapéu nada educado chamado Elzo, que lhe confere o poder de encolher ao tamanho de uma tampa de garrafa. Essa habilidade é especialmente útil para o herói, que precisa da ajuda dos Picori/Minish, uma raça de seres diminutos que vivem escondidos ajudando os humanos.

Um dos aspectos mais interessantes do game é essa dualidade dos mundos de diferentes tamanhos. Seguindo um pouco a mitologia dos duendes, os Minish são pequenas criaturas extremamente hábeis que moram escondidos em lugares como paredes, flores e chafarizes. A idéia de poder encontrar uma cidade em um pequeno buraco na terra é interessante e aproveitada visualmente de forma elaborada - especialmente em um jogo cuja temática é a exploração.

Isso é ressaltado também por várias tentativas da Flagship de oferecer mais variedade ao game: vários itens escapam das convenções tradicionais da série, permitindo uma série de quebra-cabeças que prometem surpreender antigos veteranos. Mas apesar de criar um ambiente interessante e situações inéditas, "Minish Cap" pode decepcionar por sua jogabilidade.

Seguindo a fórmula clássica, Link explora uma série de calabouços onde consegue novas ferramentas - que por sua vez abrem acesso para novos calabouços, que o levarão até o fim da aventura. Mas se os fãs da série estão acostumados com o nível de acabamento que a Nintendo sempre garantiu, essa versão parece não levar esse mesmo parâmetro com a mesma seriedade.

Diminuto em vários sentidos

O game é o mais curto da série, e é possível atravessar muitos dos calabouços sem pestanejar por um segundo sequer (em grande parte devido às constantes dicas do chapéu Elzo) - mas muitas vezes você é largado no mapa sem saber exatamente para onde ir. Quem conhece bem a série vai estranhar o fato de certos caminhos serem fechados com obstáculos temporários, ao invés dos tradicionais empecilhos resolvidos com os itens.

Mas o pior problema é a tentativa de extender a longevidade adicionando desafios separados como a fusão de Kinstones: metades de pedras encontradas durante a partida que devem ser compartilhadas com pessoas que carregam as respectivas outras metades. O problema é que muitas delas são encontradas ao acaso e existem apenas oito tipos delas, transformando a tarefa em um mero exercício de paciência.

CONSIDERAÇÕES

Se não fosse comparado com o padrão de qualidade da série "Zelda", "Minish Cap" seria um jogo altamente recomendado. Mas como a maioria dos consumidores devem esperar algo específico de um produto com esse nome, o cartucho pode deixar algumas pessoas decepcionadas.

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    Legend of Zelda: The Minish Cap (Game Boy)

    43 imagens

    FICHA TÉCNICA
    Fabricante: Flagship
    Lançamento: 10/01/2005
    Distribuidora: Nintendo
    Suporte: 1 jogador
    RecomendadoAvaliação:
    Recomendado

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