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5 coisas que só quem jogou um "Bomba Patch" vai lembrar

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Imagem: Reprodução

Do UOL, em São Paulo

18/07/2017 14h18

Quem curte games de futebol e teve um PlayStation 2 reconhece de cara um nome: "Bomba Patch". Trata-se de versões, digamos, "diferentes" dos games da série "Pro Evolution Soccer", que acabaram especialmente atraentes para o público brasileiro. 

Isso porque, ao contrário das versões tradicionais do game de futebol da Konami, os "Bomba Patch" traziam times brasileiros atualizados e equipes que não apareciam normalmente nos games originais. Mas não era só isso: além desses elencos fiéis ao visto nas competições nacionais, os jogos que passaram pelo "tratamento" da equipe responsável pelo "Bomba Patch" tinham outros atrativos. Abaixo listamos os principais deles. 

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    A certeza de que poderá usar o seu time do coração

    Principal atração do "Bomba Patch", as equipes que apareciam no game eram fiéis à realidade. E, por se tratar de um produto pirata, questões como licenciamento não eram levadas em conta. Sem esse tipo de burocracia, era possível jogar com equipes de diversas divisões do futebol brasileiro e usar atletas e clubes que jamais apareceriam em um "PES" original. E a parte mais curiosa: os times brasileiros são tão ou mais fortes se comparados aos principais clubes do mundo.

  • O 12º jogador

    O trabalho de quem faz o "Bomba Patch" tem toques de genialidade. Um deles era incluir os gritos reais das torcidas, afinal o futebol não se resume ao que ocorre dentro das quatro linhas, certo? A pressão para quem jogava fora de casa acabava sendo maior e o resultado dessa adição aproximava o que era visto no game daquilo que ocorre na realidade.

  • Escolha o seu narrador

    Que tal ter suas partidas narradas pelo Galvão Bueno? Ou ainda pelo Cléber Machado. O "Bomba Patch" quebrou barreiras e inclui frases de narradores que nunca antes haviam participado de um game de futebol. E é claro que a "tosqueira" marcou esse detalhe: há momentos bizarros, quando os narradores falam frases sem o menor sentido ou, ainda, anunciam atrações como o "Show do Intervalo" e fazem anúncios das emissoras de TV para as quais trabalham. Mais real, impossível.

  • Um "show" de imagem e som

    Além de atualizar nomes e habilidades dos jogadores, o "Bomba Patch" também trazia "inovações" em outras áreas: placas de publicidade dos estádios traziam propagandas bem familiares aos brasileiros, assim como o placar que fica à mostra durante a partida simplesmente copiava o visto em transmissões da Rede Globo. Alguns jogadores também tinham suas feições modificadas e os jogos contavam com sua própria trilha sonora e, em alguns casos, vídeos de abertura - que, claro, eram copiados dos exibidos em transmissões pela TV. E, claro, havia o inesquecível funk do "Bomba Patch".

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    Não importa onde, você acharia um "Bomba Patch" à venda

    Era mais fácil encontrar uma banquinha de camelô sem o camelô do que sem alguma versão do "Bomba Patch". E reconhecer a capinha de uma dessas versões era tarefa fácil: o visual poluído mesclava fotos de jogadores "da moda" e, às vezes, mulheres seminuas - o que não faz o menor sentido, convenhamos.