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Curte "Castlevania" e "Mega Man"? Então você precisa jogar esses 12 games

Hollow Knight é uma das referências do subgênero "metroidvania" - Divulgação
Hollow Knight é uma das referências do subgênero "metroidvania" Imagem: Divulgação

Colaboração para o UOL

18/07/2018 04h00

"Castlevania" e "Mega Man" são duas das franquias mais queridas pelos jogadores que viveram durante as eras 8 e 16-bits. Obras-primas de Konami e Capcom, respectivamente, esses jogos ajudaram a criar um novo estilo de game de plataforma, que deixava um pouco de lado a exploração linear vista em games como "Super Mario Bros." em prol da existência de caminhos múltiplos em cada fase (como em "Castlevania") e também do aprimoramento do personagem principal (caso de "Mega Man").

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O problema é que ambas as séries entraram em um longo hiato nos últimos anos - felizmente, ainda em 2018 teremos um "Mega Man" novinho em folha -, o que deixou os fãs um tanto "órfãos" de games no estilo.

Isso, claro, se considerarmos apenas jogos de grandes produtoras. Entre desenvolvedores independentes, o estilo apelidado de "Metroidvania" (mistura das palavras "Metroid" e "Castlevania", já que o jogo da Nintendo também contribui com muitas ideias para o gênero) está mais presente do que nunca.

Duvida? Então confira abaixo 12 games que todo fã de "Castlevania" e "Mega Man" precisa jogar.

  • Hollow Knight

    Plataformas: PC e Switch

    "Hollow Knight" é, acima de tudo, um game que irá entreter o jogador por muito tempo. Terminá-lo envolve cerca de 30 horas e a melhor parte é que em nenhum momento você se sentirá fazendo coisas repetitivas. É algo para nenhum "Castlevania" da vida colocar defeito.

    Você controla um cavaleiro-inseto, que utiliza um ferrão como espada. A missão é explorar galerias de uma civilização de insetos, com áreas e desafios bastante distintos, na tentativa de conter uma praga que tem deixado todo mundo louco. Conforme o jogador avança, ele vai ganhando novas habilidades, que são úteis não apenas para alcançar novas áreas, mas também para auxiliar na batalha.

    É possível configurar os itens de diversas maneiras, o que permite que os jogadores tenham um personagem focado em combate corpo a corpo ou em magias. Além disso, o visual é soberbo e minimalista, lembrando bastante as obras de Tim Burton.

  • Guacamelee!

    Plataformas: PC, PlayStation 3, PlayStation 4, PS Vita, Wii U, Xbox 360 e Xbox One

    Longe de ser novidade, "Guacamelee!" mantém o frescor mesmo cinco anos após seu lançamento. O motivo para tal está na abordagem criativa da fórmula consagrada por "Castlevania". E como ele faz isso? Simples: misturando a exploração de um mundo não-linear com a temática de "lucha libre".

    É de se esperar piadas em espanhol e muitas referências à cultura mexicana - fora os memes que bombavam na época do lançamento. O combate utiliza golpes com mãos e pés e o jogador, conforme progride, adquire novas habilidades que permitem acessar novos lugares pelo cenário. As batalhas contra chefões de fase merecem destaque, porque vão além da pancadaria e dão um tom de diversidade à jogabilidade do game.

  • Owlboy

    Plataformas: PC, PlayStation 4, Switch e Xbox One

    Após quase dez anos de desenvolvimento, "Owlboy" teve versões lançadas entre 2016 (PC) e 2018 (consoles). O resultado desse extenso período surgiu na forma de um game que mistura plataforma e ação apostando em características próprias. A primeira delas é o fato de que o jogador controla Otus, um amálgama entre coruja e garoto que é mudo e, por isso, constantemente menosprezado por isso e pela suposta falta de habilidade para as atividades mais simples.

    Com isso, ele depende de outros personagens para realizar as mais diversas ações, como atirar contra inimigos. Isso ocorre com Otus carregando esses personagens com suas garras, criando situações bem curiosas. A história também se concentra nessa relação entre Otus e seus amigos e o jogador precisará de uma boa dose de criatividade para resolver quebra-cabeças e enfrentar inimigos nas idas e vindas pelo mapa do jogo. Leia mais

  • Cuphead

    Plataformas: PC e Xbox One

    É difícil elencar a maior qualidade de "Cuphead". A direção de arte, que lembra a de desenhos animados do início do século passado, brilha e certamente fará você desconfiar se está, de fato, vendo um jogo. Por outro lado, a jogabilidade precisa e viciante cativa, com um personagem que atira constantemente no melhor estilo "Mega Man".

    Apesar desse colírio visual, esse é um jogo que fará você passar raiva. Terminá-lo da maneira mais simples possível já significa um desafio e tanto. Se você for atrás das melhores notas para cada fase, então, a coisa fica bem mais complicada. "Cuphead" se divide em fases de plataforma e batalhas contra chefões, sendo que esses combates são demorados e exigem uma precisão milimétrica do jogador para evitar tiros e mortes. Felizmente é possível dividir a tarefa com outro jogador, o que torna a progressão pelo jogo mais fácil. Ou, na pior das hipóteses, fará com que mais uma pessoa passe raiva.

  • SteamWorld Dig 2

    Plataformas: PC, PlayStation 4, PS Vita, 3DS e Switch

    Prepare-se para cavar. "Steamworld Dig 2" é um jogo diferente e essa originalidade é uma das razões para ele estar nesta lista. Aqui, em vez de se concentrar em enfrentar inimigos, a meta é explorar uma mina de metais valiosos, em busca de artefatos e da solução de um mistério que envolve perigosos terremotos.

    Para isso, o próprio jogador cria seu caminho Ao usar sua pá, é possível encontrar itens no cenário (que podem ser vendidos para comprar, com o dinheiro obtido, melhorias em seus equipamentos), evitar armadilhas e surpreender inimigos. A ênfase aqui é a exploração, com cenários interconectados e diversos segredos.

  • Shovel Knight

    Plataformas: PC, PlayStation 3, PlayStation 4, PS Vita, Switch, Wii U, 3DS, Xbox 360 e Xbox One

    Outro jogo que lembra bastante "Mega Man", especialmente devido ao layout das fases, "Shovel Knight" é um belo exemplar de jogo de ação e plataforma. Nele, o jogador encarna o herói que dá nome ao game, cuja missão é salvar Shield Knight, sua amada que está sob um feitiço da vilã do jogo, Enchantress.

    Como o nome do herói deixa claro, Shovel Knight usa uma pá como arma. Com ele, é possível fazer ataques horizontais e também para baixo durante pulos, o que permite que o personagem faça a cabeça dos inimigos de "pula-pula" - e que se mostra uma habilidade fundamental para superar determinadas porções do jogo. As vidas são infinitas, mas cada derrota se traduz na perda de parte do seu dinheiro - que é utilizado para comprar melhorias diversas. Ao longo das fases, o jogador enfrenta chefões com habilidades únicas, o que gera um desafio adicional, porém recompensador.

  • Axiom Verge

    Plataformas: PC, PlayStation 4, PS Vita, Wii U, Switch e Xbox One

    "Axiom Verge" é um verdadeiro tributo à série "Metroid" e não faz o menor esforço para evitar que isso fique claro. O lado bom é que o jogo expande algumas das ideias por trás do clássico da Nintendo e, na parte que importa, é capaz de brilhar por conta própria.

    O jogador controla Trace, um cientista que é transportado para outro planeta após uma explosão em seu laboratório. A trama é complexa e guarda diversas revelações conforme o jogador avança no game. As semelhanças com "Metroid" não se limitam à progressão do jogo em si (há mais de 60 itens que melhoram as habilidades do jogador), mas também em elementos estéticos (com um visual que lembra games clássicos) e na jogabilidade, bastante precisa - algo fundamental para encarar algumas porções mais casca-grossa do jogo.

  • 20XX

    Plataformas: PC, PlayStation 4, Switch e Xbox One

    Imagine um jogo como "Mega Man X", mas com fases que mudam a cada partida. Essa é proposta de "20XX", game influenciado até no nome pela história futurista da série da Capcom. Sua versão final foi lançada para PC em 2017, chegando aos consoles em julho de 2018.

    Você pode escolher entre dois personagens, Nina (que lembra Mega Man) e Ace (que "homenageia" Zero). A progressão do game funciona de maneira diferente, uma vez que o jogador explora fases geradas aleatoriamente, o que é garantia de um novo desafio a cada partida. O ponto complicado é que, ao morrer, o jogador recomeça o game do início (há um modo que fornece três vidas), perdendo as armas adquiridas e mantendo apenas as melhorias fixas - que são compradas com uma espécie de dinheiro do game. A jogabilidade é bastante precisa e o game tem conteúdos sazonais, com desafios diários, semanais etc.

  • Salt and Sanctuary

    Plataformas: PC, PlayStation 4 e PS Vita

    É impossível não definir "Salt and Sanctuary" como uma mistura entre "Castlevania" e "Dark Souls". Da primeira série vem a ação em plataformas 2D, com uma grande variedade de oponentes e de chefes, além de um método de exploração que envolve ir e voltar de cenários interconectados.

    Já de "Dark Souls" temos a mecânica de "sal", que fazem a função das almas recolhidas ao matar inimigos no game da From Software. O jogador acumula sal, que é usado tanto para subir de nível - há diversas classes à escolha - quanto para aprimorar armas. Se for derrotado, no entanto, todo o sal que estiver carregando ficará em posse de algum inimigo. É um jogo difícil, mas extremamente recompensador.

  • Shantae: Half Genie Hero

    Plataformas: PC, PlayStation 4, PS Vita, Switch, Wii U e Xbox One

    Em "Shantae: Half-Genie Hero", o jogador controla uma garota metade humana, metade gênia da lâmpada. O que, por si só, já é inusitado, fica ainda mais excêntrico se considerarmos que Shantae usa o cabelo como arma e, no decorrer do jogo, aprende novas danças que, por sua vez, dão novas habilidades a ela.

    Com cada dança nova, Shantae também pode se transformar em animais, o que é útil para superar obstáculos como passagens apertadas e trechos aquáticos. Além das fases em si, o game também traz intensas lutas contra chefões de fase, sendo que cada um impõe tarefas específicas ao jogador para serem vencidos.

  • Iconoclasts

    Plataformas: PC, PlayStation 4 e PS Vita

    Em "Iconoclasts" o jogador controla Robin, uma mecânica que vive em um mundo em que um culto religioso limita o acesso à tecnologia, em especial a um recurso chamado Ivory. Além de ser habilidosa, Robin tem o hábito de ajudar pessoas, o culmina com ela se transformando em um alvo para os soldados desse culto.

    No decorrer das fases, o jogador terá que usar as ferramentas de Robin para abrir caminhos e explorar o cenário, em busca de itens que melhoram as habilidades da personagem. Esses recursos serão bem necessários durante as mais de 20 batalhas contra chefões no decorrer do jogo, que se desenrolam de maneira criativa e desafiadora.

  • Fox n Forests

    Plataformas: PC, PlayStation 4, Switch e Xbox One

    Esse pode parecer um jogo "fofo", mas não se engane: sobreviver pelas fases de "Fox n Forests" não é moleza. O jogador controla uma raposa chamada Rick e tem a missão de derrotar uma força maléfica que está mexendo com as estações do ano e criando um exército de mutantes. A meta dessa entidade é criar uma quinta - e catastrófica - estação do ano.

    Para explorar as fases do jogo, vencer inimigos e derrotar chefões, Rick conta com algumas habilidades. A principal dela é uma besta que, além de atirar flechas, também permite que se alterne entre as estações do ano. Ao fazer isso, o jogador abre caminhos alternativos nas fases e pode superar obstáculos de maneira inteligente. O correr e atirar de "Fox n Forests" lembra um bocado "Mega Man", enquanto que o fato de o jogador adquirir novas habilidades conforme avança dá argumentos de sobra para revisitar fases e obter novos itens.