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De "Tetris" a "Stardew Valley": 10 jogos criados por apenas uma pessoa

Alexey Pajitnov, que criou o jogo de quebra-cabeças "Tetris" em 1984 - Reprodução
Alexey Pajitnov, que criou o jogo de quebra-cabeças "Tetris" em 1984 Imagem: Reprodução

Do Gamehall, em São Paulo

02/04/2017 10h38

Em geral, criar um jogo de videogame é um processo complexo, que requer habilidade e conhecimento em programação, design, arte, entre outras habilidades.

Por isso, eles costumam ser criados em conjunto, seja por um pequeno grupo de amigos ou uma aglomeração de estúdios de diferentes cidades (ou até países!) sob uma única companhia.

Algumas pessoas, porém, conseguem juntar todos estes elementos sozinhos (ou praticamente sozinhos, de qualquer forma). Por isso, UOL Jogos separou alguns dos grandes jogos criados por apenas um desenvolvedor.

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    Tetris

    Considerado o jogo mais vendido de todos os tempos, "Tetris" começou como um pequeno projeto do programador Alexey Pajitnov, na época funcionário da divisão de computação da Academia de Ciências da União Soviética.

    Para testar as capacidades e limitações dos computadores, Pajitnov criava simples joguinhos. Para o Electronica 60, ele elaborou um jogo de quebra-cabeças usando tetraminós, composto por cinco peças que podem ser movimentadas livremente.

    Vendo que encher a tela com os bloquinhos era muito fácil, Pajitnov reprogramou o jogo para deletar uma linha assim que ela ficasse completa.

    Logo, tanto ele quanto seus colegas de trabalho ficaram viciados no joguinho, e com ajuda de Dmitry Pavlovsky e o jovem Vadim Gerasimov levaram o protótipo para o PC. Após a criação de vários clones de "Tetris" para diferentes plataformas, o programador conseguiu assegurar os direitos para a versão de Game Boy do jogo por meio do governo soviético.

    E o resto é história.

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    Rollercoaster Tycoon

    Sim, aquele mesmo! Acredite ou não, um dos maiores clássicos dos anos 90 foi elaborado quase totalmente por apenas uma pessoa, o escocês Chris Sawyer, que trabalhou nele por dois anos em uma pequena vila próxima à cidade de Dunblane.

    Sendo responsável por quase todos os aspectos do game, Sawyer só não trabalhou na parte gráfica, que ficou a cargo do artista Simon Foster.

    No fim, o jogo acabou vendendo centenas de milhares de cópias no ano de seu lançamento, em 1999 - o que não é nada mal para um game feito por alguém que não gostava de montanhas-russas quando começou o projeto.

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    Braid

    Um dos principais jogos a iniciar o movimento de jogos independentes no mercado de consoles, "Braid" foi programado e desenvolvido totalmente por Jonathan Blow, só não sendo diretamente responsável pela arte - elaborada por David Hellman - e a trilha sonora.

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    Cave Story

    Outro dos grandes jogos independentes dos anos 2000, "Cave Story" foi totalmente desenvolvido pelo japonês Daisuke "Pixel" Amaya, que dedicou 8 anos de seu tempo livre para o desenvolvimento do jogo.

    Originalmente lançado em 2004 para o PC, "Cave Story" foi tão popular que ganhou versões para o Wii, PSP, Nintendo DS, além de uma nova versão para computador e Nintendo 3DS, conhecida como "Cave Story+".

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    Dust: An Elysian Tail

    Fruto de três anos e meio de trabalho, o RPG de ação "Dust: An Elysian Tail" foi programado, desenvolvido e ilustrado por Dean Dondrill, que no passado havia trabalhado em animações e cenas de "Jazz Jackrabbit 2", da Epic Games.

    Originalmente, Dondrill imaginava o game como um jogo de plataforma retrô - não muito diferente de "Cave Story" -, mas o projeto final acabou com gráficos, mecânicas e animações signficativamente mais complexas.

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    Momodora

    Sucesso indie no PC, a série "Momodora" foi criada pelo brasileiro Guilherme "rdein" Martins, que é responsável tanto pelo desing e programação dos jogos em si quanto por sua arte.

    O quarto jogo da série, "Momodora: Reverie Under the Moonlight", ganhou recentemente versões para PlayStation 4 e Xbox One.

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    Thomas Was Alone

    Resultado de um conceito criado durante uma "game jam" - evento de 24 horas em que desenvolvedores devem criar seus próprios jogos -, "Thomas Was Alone" foi criado nas horas vagas do desenvolvedor Mike Bithell, que se inspirou desde filmes como "E Aì, Meu Irmão, Cadê Você" até o movimento artístico da Escola de Bauhaus para a estética do jogo.

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    Papers, Please

    Inspirado por suas constantes viagens e relação com a alfândega, o aclamado jogo distópico "Papers, Please" foi criado, desenvolvido e distribuído totalmente pelo designer Lucas Pope.

    No game, o jogador controla um agente de imigração de um país inspirado nas nações comunistas do Leste Europeu, e deve permitir ou negar a passagem de pessoas para o país, podendo se envolver em uma série de conflitos ideológicos e morais.

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    Undertale

    Projeto de quase três anos de trabalho, o RPG "Undertale" foi criado totalmente pelo designer e compositor Toby Fox, que se inspirou em games como "Earthbound" e "Touhou Project" para fazer seu jogo, sendo considerado pela crítica e público como um dos títulos mais surpreendentes de 2015 graças a uma narrativa forte e ligada à sua jogabilidade.

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    Stardew Valley

    Uma das grandes surpresas de 2016, "Stardew Valley" é resultado de cinco anos de trabalho do desenvolvedor Eric Barone, que se inspirou na clássica série "Harvest Moon" para desenvolver seu jogo, que recaptura e retrabalha o espírito da franquia enquanto o jogador cuida de sua fazenda e conhece o pacato (e um tanto exótico) povo da pequena Stardew Valley.