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D-Day

27/12/2004

da Redação
Usando a tecnologia de "Desert Rats vs. Afrika Korps", a Digital Reality preparou uma verdadeira homenagem aos soldados da Segunda Guerra Mundial na forma de "D-Day", um jogo que lembra alguns dos mais importantes momentos do final desse conflito.

Da África à Europa

Quem jogou o outro título da empresa vai reconhecer imediatamente sua mecânica. O comandante virtual não deve ficar recolhendo recursos como nos típicos jogos de estratégia em tempo real. Ao invés disso, você começa com um número definido de tropas (podendo receber reforços no decorrer de certos combates) e deve utilizar diferentes tipos de tropas e veículos para completar diferentes missões. Além disso, veículos necessitam de soldados para serem operados.

A implicação mais óbvia dessa decisão é que o game não se resume aos tradicionais métodos de produzir muitas tropas e afogar os inimigos. Como as missões são inspiradas em operações reais, o grau de realismo do jogo é maior do que o de outros títulos como "Command & Conquer" - e quem espera algo na mesma linha vai se decepcionar. Mas isso não quer dizer que o game seja ruim.

O maior problema de "D-Day" está em sua interface bastante complexa, atrapalhada pela escala dos combates. É possível ver a batalha de longe para ter uma boa visão estratégica, mas nessa escala é quase impossível diferenciar ou selecionar propriamente certas unidades. Levando em conta a importância de utilizar tropas especializadas e saber atacar flancos ou se aproveitar do ambiente, o game mostra uma profundidade louvável - só que ele virtualmente exige que o jogador pause a ação, mova a câmera bastante, dê ordens, e só então permita que o tempo volte a progredir normalmente (algo que pode irritar os tradicionalistas da estratégia em tempo real).

Baseado em fatos reais

Quem está acostumado com as produções multimilionárias da Electronic Arts pode achar que a apresentação do game é um pouco pobre, apesar de competente. Por um lado, o game não traz um esforço artístico e tecnológico grande - mas compensa isso com muitos dados e vídeos históricos sobre a guerra. Infelizmente, a dublagem do game é terrível, e consegue atrapalhar boa parte do clima.

CONSIDERAÇÕES

"D-Day" é um jogo de estratégia que deve apelar mais para os entusiastas de simulação militar histórica do que os fãs do gênero de estratégia em tempo real - além de oferecer uma boa alternativa para quem quer escapar desses moldes manjados. O game é um boa homenagem (mesmo que atrasada) ao famoso Dia D.

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    D-Day (Pc)

    25 imagens

    FICHA TÉCNICA
    Fabricante: Digital Reality
    Lançamento: 01/11/2004
    Distribuidora: Monte Cristo
    Suporte: 1-8 jogador, Multiplayer via LAN ou Internet
    Configuração mínima: Pentium IV 1GHz, 256MB de RAM, CD 4X, Placa 3D com 64MB de RAM, 1GB de HD, DirectX9 (incluso)
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    Tamanho: 312MB

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