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Halo: Combat Evolved

18/11/2003

da Redação
Apesar de muita gente conhecer "Halo" como o jogo de lançamento do Xbox, a história do game começou muitos anos antes de sequer existir o rumor de um console da Microsoft. O título foi originalmente revelado há quatro anos como um game para PC e Mac dos criadores da clássica série "Marathon".

Naquela época foi prometido uma incrível opção multiplayer onde cada jogador poderia ser parte de uma equipe de guerra, controlando veículos enquanto outros participantes se responsabilizavam pelas armas para lutar contra alienígenas. O jogo já havia atrasado mais de um ano quando a Microsoft comprou a empresa e o transformou em um título de lançamento do Xbox. O game perdeu seu elemento cooperativo e parece ter sido bastante simplificado em suas ambições iniciais em função de uma experiência mais focada. E é exatamente isso que o PC está recebendo, mas com uma versão ligeiramente remodelada do multiplayer - e o pior, sem a campanha para dois jogadores.

Experiência original

O jogo estrelado pelo soldado Master Chief surpreende por evitar a maioria dos clichês dos jogos de tiro. O maior destaque fica por conta do roteiro, que não apenas é excelente e criativo, mas muito bem contado no decorrer do game e até se amarra com alguns jogos antigos da empresa. Mas os verdadeiros astros são o sistema de armas e armadura do game.

A energia do jogador é contada em duas partes: uma energia que só é recarregada ao encontrar o famoso kit de primeiros socorros, e um escudo energético que se recarrega se o protagonista ficar alguns segundos sem levar tiros. Com isso, a importância de se planejar um ataque com algum canto para se defender é vital do começo ao fim do game. As armas do game exigem outra consideração tática complexa: só é possível carregar duas de cada vez. Levando em conta munição e utilidades, as estratégias são montadas no uso das diferentes armas humanas e alienígenas. E o melhor: apesar de serem apenas 10, cada uma delas é bastante específica em seus usos e aplicações - sempre de maneira bastante criativa. Veja o rifle mais básico: além de ser uma das armas mais versáteis (e provavelmente a mais utilizada no fim da aventura), ele serve de bússola.

Se as 10 armas não forem suficientes para você, os veículos oferecidos prometem suprir sua fome por ação. Jipe e naves podem ser dirigidas pelo jogador, ou então ter suas armas controladas enquanto outra pessoa fica no volante. Esse elemento do design original acaba menos ressaltado do que no plano original, mas não deixa de render seus momentos. Mas ao contrário do que muitos insistem, o sistema de física é forçado e cria um sem-número de situações absolutamente impossíveis (sem contar o fato de que o pesadíssimo Master Chief parece saltar como se estivesse na lua).

Além das armas humanas (que gastam munição convencional) e das alienígenas (que podem sobre-aquecer se usadas em excesso), o herói tem acesso a granadas de dois tipos e a opção de dar coronhadas. Cada um desses toques tem seus momentos e apenas serve para melhorar ainda mais as estratégias utilizadas.

Os inimigos completam o pacote que derruba queixos: seus inimigos são divididos em grupos, sendo que cada um conta com habilidades diferentes. O mais básico deles é um pequeno ser com pouco mais de um metro de altura e voz esganiçada que bate em retirada assim que você mata alguns inimigos nas proximidades. Aos poucos você vai encontrando outros inimigos mais fortes e resistentes, ou alguns com escudos ou habilidade de se tornar invisíveis. Mas o mais incrível é que cada um deles parece ter um comportamento único e coerente.

A mesma sala, de novo

Com tudo isso, e levando em conta as atualizações da versão para PC que melhorou o visual e transpôs a mesma excelente trilha sonora, "Halo" tinha tudo para ser um dos melhores jogos de tiro de todos os tempos. Infelizmente, o mais grave defeito da versão para Xbox chega intacto: fases repetitivas e maçantes. Cada cena da história é acompanhada por pouco mais do que missões de "escape com vida" ou "invada a base inimiga". Apesar da ajuda dos demais membros do exército, a sobrevivência de Master Chief até chegar ao destino é a única variável que diferencia vitória e fracasso. E as fases externas e internas parecem trazer pouca variação, trazendo uma repetitiva lista de tarefas que, em pouco tempo, parece não acabar mais.

Para piorar um pouco a situação, a versão para PC é bastante exigente em termos de hardware. Levando em conta que o game tem dois anos de idade e não recebeu grandes melhoras (exceto pelo aumento de resolução), é triste ver a tela engasgando feio quando um número maior de inimigos entra em ação - mesmo em um micro potente.

Diversão na rede

O multiplayer do jogo chega ao PC com a habilidade nativa de ser jogado via Internet por até 16 pessoas - possivelmente a opção mais divertida do disco. Além de adicionar várias surpresas novas, a mecânica do game parece ter sido feita exatamente para isso.

CONSIDERAÇÕES

"Halo" não deixa de ser um jogo de tiro extremamente competente para PC. Mas depois do lançamento de "Unreal 2" e com jogos como "Doom 3" e "Half-Life 2" chegando, ele já não tem mais a mesma força de antes.

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    Halo: Combat Evolved (Pc)

    29 imagens

    FICHA TÉCNICA
    Fabricante: Gearbox Software
    Lançamento: 30/09/2003
    Distribuidora: Microsoft
    Suporte: 1-16 jogadores, online
    Configuração mínima: Pentium III 733MHz, 128MB de RAM, 1,3GB de HD, Placa 3D com 32MB, DirectX 9.0
    RegularAvaliação:
    Regular

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