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Just Cause 2

01/02/2008 16h22

Depois de causar uma pequena revolução na fictícia ilha sul-americana de San Esperito, o agente da CIA Rico Rodriguez, astro de "Just Cause", de 2006, volta para uma nova aventura batizada simplesmente de "Just Cause 2".

Desenvolvido pela mesma equipe do jogo original, Rodriguez ataca desta vez em um arquipélago na Malásia. A trama, que ocorre alguns anos depois da primeira aventura, mostra o irreverente agente secreto sendo obrigado a abandonar suas merecidas férias ao receber de sua parceira, Maria Kane, a missão de eliminar seu antigo mentor, Tom Sheldon, que se tornou um agente renegado. Sua localização é a ilha de Panau, que conta com cerca de 100 km quadrados a serem explorados, com paisagens variadas como florestas tropicais, planícies desérticas e montanhas cobertas de neve.

A equipe de desenvolvedores não planeja reinventar a série com o novo capítulo, mas simplesmente aperfeiçoar o sistema de jogo, tornando-o mais sofisticado e melhor executado. Há uma forte preocupação com a inteligência artificial dos inimigos. Agora eles são capazes de atacar em formação e criar estratégias simples, podendo correr para veículos próximos ou mesmo chamar reforços de peso como ataques aéreos.

Rico também fica mais mortal com um novo sistema de mira, similar ao de "Crackdown", em que é possível mirar em pontos específicos dos corpos dos inimigos para maximizar os danos. Seu arsenal ganhou novos itens, como um lança-granadas e uma metralhadora giratória. O versátil gancho presente no original agora pode ser utilizado a qualquer momento e se agarra praticamente em qualquer superfície, o que amplia as possibilidades de acrobacias e malabarismos. Combinadas com o inseparável pára-quedas do herói, Rico torna-se, praticamente, dublê do Homem-Aranha.

Com tantas novas habilidades e cenários diferentes para explorar, os veículos também receberam uma atenção especial e reagem de maneira diferenciada, de acordo com cada tipo de terreno. O protagonista ainda pode sair dos carros em movimento e ficar por cima deles, agora de maneira muito mais ágil.

Outro fator que comprova que a desenvolvedora Avalanche ouviu as críticas sobre "Just Cause" é seu novo sistema de missões. Antes o mundo era grande, mas muitas partes de San Esperito eram exploradas por missões paralelas sem graça ou eram simplesmente sem vida. Agora a ilha de Panau funciona como um universo vivo, com centenas de atividades acontecendo ao mesmo tempo, onde qualquer interferência do jogador com a sociedade local pode resultar em conflitos com os nativos ou situações ainda mais perigosas.