Max Payne

da Redação

Max Payne está mais perto de filme do que seus companheiros jogos de tiro. Calma, não fiquem assustados - ele não é mais um daqueles terríveis games que sacrificam jagabilidade por apresentação.

Não foram poucos os céticos que criticaram Max Payne pela sua perspectiva em terceira pessoa, ao contrário da tradicional visão de títulos como Quake e Duke Nukem 3D, mas 3D Realms já planejava desde o início criar uma aventura que oferecesse o estilo visual dos filmes de John Woo (como Missão Impossível 2) e dos irmãos Warchowsky (que criaram The Matrix).

Antes de mais nada, vamos esclarecer algo: Max Payne é bonito (não o herói... o jogo). A equipe de produção gastou dezenas de rolos de filmes e fitas cassete capturando os ambientes de Nova Iorque, da tradicional Estátua da Liberdade até os cantos mais obscuros dos metrôs, para garantir que tudo seja realista e bem representado. E é só ver os vídeos da ação para perceber que não somente os personagens são realistas, mas sua animação não deve nada aos grandes blockbusters do cinema americano.

Aliás, a Remedy e a 3D Realms disseram que o sistema de câmera de Max Payne será não apenas cinematográfico, enfatizando o aspecto dramático do jogo, mas algumas seqüências utilizarão o famoso 'bullet-time' (o 'efeito-Matrix)... quando certos duelos acontecem, tudo entra em slow-motion e a câmera começa a girar em torno dos combatentes. Se usado com cuidado, pode ser incrível... se usado em excesso, pode jogar o esforço de três anos por água abaixo.

E para integrar todo o enredo, as seqüências narrativas entre fases será contada através de HQs realistas, como foram imortalizadas por artistas como Frank Miller.

Para quem está se coçando para experimentar esse jogo, porém, é bom avisar que Max Payne na E3, só rolou na forma de vídeo. Mas fique sabendo que você não está só: nós também estamos doidos para jogar esse aqui.