12/04/2001
da Redação
Vocês se lembram do Commando, aquele soldado no primeiro Command & Conquer que era capaz de destruir centenas de tropas e destruir prédios sozinho? Ele está de volta, e continua tão invocado quanto era em 1996.
Nick "Havoc" Parker era parte de uma força especial, o "Sexteto Morto". Esse nome se deve ao fato que todos foram dados como mortos em missões de combate. Agora, Havoc faz parte de uma tropa de elite da GDI, em Renegade ele terá de enfrentar Sakura, outra integrante do Sexteto Morto que acabou se unindo à NOD.
Apesar de seus inúmeros atrasos, Command & Conquer: Renegade parece estar tomando forma e tem tudo para competir com os outros jogos de tiro do mercado. E tudo isso sem perder todos os traços da série de títulos de estratégia que deram fama ao nome.
Aliás, tudo em Renegade é fiel à série. Havoc irá atacar complexos militares com estruturas tiradas da série, além de inimigos e situações semelhantes. Em uma missão, você desce de pára-quedas perto de uma praia, enquanto presencia diversos veículos das duas facções se degladiando. Ao chegar em terra firme, é possível pedir escolta dessas unidades. Alguns tanques e carros podem até ser usados por Havoc.
Originalmente, o ponto de vista de Renegade seria uma câmera em terceira pessoa, mas o jogo foi oficialmente mudado para primeira pessoa. Isso vai ajudar bastante a focar a ação nos tiroteios que devem marcar grande parte do percurso de Havoc.
Assim como em Red Faction, a Westwood quer dar ênfase à destruição de paredes que revelem passagem secretas. O sistema está sendo implementado de forma que seja possível fazer de pequenos buracos de bala até destruir completamente uma superfície, aumentando o grau de realismo.
Command & Conquer: Renegade pode ser um grande salto das raízes da série, mas a seriedade da empresa mostram que o resultado provavelmente fará valer a longa espera.