Dark Cloud

da Redação

Não é todo dia que você encontra tantos pedaços de outros jogos como na salada de frutas que é Dark Cloud. Mas ao contrário dos outros títulos que tentam executar essa manobra arriscada, Dark Cloud oferece como resultado final um dos mais divertidos jogos do PlayStation 2 até agora.

Um dos grandes problemas do console da Sony é que a dificuldade de desenvolvimento tem resultado em produtos com visual bonito, mas jogabilidade montada às pressas. Dark Cloud não revoluciona em nenhum dos seus muitos aspectos, mas a união das partes forma uma das mais despretenciosas e fluidas aventuras do PS2.

Você interpreta um herói com a missão de salvar o mundo, destruido por um gênio malvado. Felizmente, o Rei Fada conseguiu salvar partes do mundo em pequenas jóias (ui, poderosa!). Cabe a você e seus companheiros resgatar essas pedras, as Atlas, e restituir as cidades devastadas.

E é aí que entra a parte interessante do jogo: a aventura acontece no que pode ser melhor descrito como Zelda Light: simples calabouços e lutas de espadas copiadas (mas infinitamente menos refinadas) das aventuras de Link. Só que ao trazer as Atlas, o jogo se torna em um clone de Sim City - lembrando muito o clássico Actraiser, do SNES.

O único problema de Dark Cloud são as armas: elas ganham experiência e ficam melhores... só que elas também são danificadas e podem se quebrar. E você imaginaria que ela apenas ficasse mais fraca até ser consertada... mas não. Você perde ela completamente, assim como todos os itens que foram adicionados à ela - sem dúvida, uma péssima idéia.