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Dragon Ball: Raging Blast 2

08/12/2010

RODRIGO GUERRA
Colaboração para o UOL
Entre todos os desenhos animados japoneses, "Dragon Ball" é a série mais popular. Nascida nos quadrinhos em 1984, a franquia está passando por um processo de remasterização, trazendo Goku e seus amigos para o mundo da alta definição.

Porém, assim como o anime, não existem novidades e fica claro que o game é apenas mais um caça níquel que tenta usar o ressurgimento da série como catapulta.

Veja o trailer de lançamento
Na verdade, a Namco Bandai conseguiu piorar o que foi apresentado em "Dragon Ball: Raging Blast", retirando o modo de história e colocando em seu lugar o Galaxy Mode, uma nova forma de progressão que mostra apenas batalhas que os personagens encararam durante a série animada. Não existe história ou mesmo uma linha que deve ser seguida, o que é decepcionante para os fãs da série.

Entretanto, esta não é a única opção e há muito para explorar, como o obrigatório modo Versus para dois jogadores; o World Tournament que é um campeonato para 16 participantes e o modo online. Quem não conhece a série de jogos pode aprender como aplicar os golpes usando o modo de treinamento e passar por desafios de combinações de golpes. Ou seja, tudo como já apareceu no jogo anterior, com adições mínimas como mudança de menus e novas artes e vídeos que são liberados para serem vistas em Museum.

As batalhas continuam seguindo o padrão inserido em "Dragon Ball: Budokai Tenkaichi", com visão por trás do personagem e golpes de comandos simples, como apertar freneticamente botões de soco ou magias, além de usar a alavanca direita para usar os golpes especiais.

Novos heróis e personagens
O maior problema desse estilo de jogo é que não existem muitas variações, pois todos os personagens usam as mesmas combinações de ataques, mudando apenas o visual e, em raras ocasiões, a forma que o combo termina. Raios gigantescos, transformações e teletransportes fazem parte do repertório dos guerreiros, porém não causam mais o impacto de antigamente, mostrando a idade avançada e desgaste da série no mundo dos jogos.

Nas lutas em modo versus, o problema da tela dividida persiste e incomoda. Não existem formas visuais de descobrir em que local o oponente se encontra caso fuja do campo de visão. A única forma de seguir o oponente é usando o botão de corrida, porém esse recurso deixa o lutador com a guarda aberta, sendo um alvo fácil para ataques.

Ao menos o jogo foi refinado na parte gráfica, com mais detalhes nos desenhos da técnica cel shading, porém os cenários continuam sendo genéricos e pobres. As cenas de computação gráfica, mesmo sendo escassas, são ótimas e exageradas como o desenho animado.

CONSIDERAÇÕES

"Dragon Ball: Raging Blast 2" é um jogo inferior se comparado com o antecessor - que também não é grande coisa. Mesmo com conteúdo vasto, o game perdeu o principal atrativo, que era representar a história da série em forma de jogo. A mecânica e a câmera conseguem acabar com qualquer boa impressão que um fã possa ter e a fórmula da série está desgastada. Não estimula nem mesmo os fãs mais ardorosos, que possuem outras opções melhores baseadas na obra de Akira Toriyama.

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    GALERIA

    Dragon Ball: Raging Blast 2 (Playstation 3)

    126 imagens

    FICHA TÉCNICA
    Fabricante: Namco Bandai
    Lançamento: 2010
    Distribuidora: Namco Bandai
    Suporte: 1-2 jogadores
    Outras plataformas: X360
    DispensávelAvaliação:
    Dispensável

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