Prey 2

"Prey 2" lembra muito pouco o primeiro game da série. De fato, a semelhança entre ambos os títulos está na história e não na ambientação ou outros elementos de jogo. "Prey" se passava nos corredores labirínticos de uma nave espacial. Em "Prey 2", você é livre para explorar Exodus, um exótico mundo alienígena.

Sai de cena também Tommy, o herói nativo-americano do primeiro game. Agora você controla Killian Samuels, um soldado que, após ser abduzido e perder a memória, se torna um caçador de recompensas. Entre a abdução e o momento atual em "Prey 2", se passaram muitos anos e isso explica a familiariedade de Samuels com as diversas criaturas que habitam as ruas de Exodus.

Descobrir como Samuels entrou no ramo de caçador de recompensas e para quem ele trabalha é uma de suas principais missões em "Prey 2". Afinal, o sujeito era a presa, capturado na Terra pela mesma nave que abduziu Tommy, e agora é um predador, adaptado ao uso de armas de energia e perseguições de Parkour dignas de "Mirror's Edge". Tudo isso é acompanhado por uma liberdade de escolha que coloca o game no limiar entre um jogo de tiro e um RPG.

O clima sombrio, personagens de moralidade duvidosa e os letreitos de neon iluminando a noite de "prey 2" sugerem uma atmosfera noir e a HumanHead promete uma narrativa digna do gênero. Embora muitos tipos de alienígenas frequentem os mesmos antros que Samuels, as ruas e prédios de Exodus lembram mais o futuro sujo de "Blade Runner" do que a caricata cantina de Jabah, de "Star Wars".