Valkyria Chronicles

da Redação

Quando se fala em jogo de estratégia da Sega, talvez o título mais lembrado seja "Shining Force". Mas, com "Valkyria Chronicles", a companhia explora épocas mais recentes.

O game acontece na década de 1930, numa Europa fictícia. O continente é dominado por duas forças principais: o Império ao leste e a Federação do outro lado. O atrito entre os dois leva à Segunda Guerra Européia. Gallia é um pequeno país neutro, mas quando as forças imperiais invadem o território, milícias se levantam contra a tomada. É aí que o jogador entra, no comando de um exército improvisado.

"Valkyria Chronicles" é um game que mistura estratégia por turnos e jogo de ação. Na primeira parte, o jogador escolhe quais unidades quer mexer e, ao fazer isso, entra no modo de ação, que lembra os games de tiro em terceira pessoa. Não é totalmente em tempo real, pois enquanto você mira o inimigo não reage, mas é possível usar táticas típicas, como se esconder atrás de obstáculos para se proteger ou se aproximar dos inimigos agachado no meio do mato, para não ser percebido.

Existem três tipos de unidades, cuja relação de forças é do tipo pedra-papel-tesoura. As infantarias, que somam quatro tipos, são as mais numerosas, mas são alvos fáceis dos tanques, que possuem grande proteção (porém, gastam o dobro de pontos de uma unidade humana, ou seja, o jogador pode mexer as peças menos vezes). Os blindados temem apenas as tropas antitanque, que, por sua vez, não tem vez com a infantaria. Nesse game, o jogador pode mexer o mesmo soldado várias vezes, desde que tenha pontos suficientes.

A Sega adotou um visual de desenho animado, mas é tão detalhado que parecem ilustrações em movimento.