Wet

da Redação

Lara Croft, Joanna Dark, BloodRayne e outras heroínas dos videogames parecem ter competição à vista, pelo menos de acordo com os desejos da desenvolvedora canadense A2M. O nome da novata ao posto de musa dos videogames é Rubi, estrela de "Wet", título que deveria ser distribuído pela Sierra até a fusão da Vivendi com a Activision e que depois seguiu com seu desenvolvimento de maneira independente até encontrar um novo distribuidor.

Na aventura de Rubi, a ação ocorre em terceira pessoa com muita exploração, como em "Tomb Raider", e tiroteios devastadores no melhor estilo John Woo, como vistos em "Stranglehold". Há outras influências de filmes e seriados de televisão também, principalmente as obras de Robert Rodriguez e Quentin Tarantino, e Duppy Demetrius, roteirista da série "24 Horas", ficou no comando do roteiro para garantir o toque hollywoodiano da narrativa.

A moça é uma mercenária, uma espécie de pau para toda obra que se mete em todo tipo de confusão ao redor do globo. Ela atira com pistolas, metralhadoras e espingardas, além de lançar granadas e golpear com uma afiadíssima katana - inclusive em uma fase que lembra a cena crucial de "Kill Bill Vol. 1". Nas partes de exploração, além de resolver vários puzzles, Rubi também realiza movimentos acrobáticos bem ousados, mais para o protagonista de "Prince of Persia" do que para a majestosa Lady Croft, aproximando a protagonista de uma traiçoeira ninja.

A intenção da A2M parece a de colocar a heroína para sujar as mãos. Ela caça os mais variados tipos de bandidos, de mafiosos asiáticos a terroristas europeus, passando por selvas da América do Sul aos desertos do México, sempre deixando um rastro de sangue e pólvora pelo caminho. A idéia de matar inimigos é tão clara que o jogo oferece até mesmo um sistema de mira automática, apenas para se ter o prazer de mandar todos os oponentes pelos ares, sem remorso.