Final Fantasy VIII (1999)

Considerado um dos piores jogos da fase Kitase, o oitavo jogo aposta pesado nos gráficos realistas e acaba com o estilo super deformado que caracterizava a série. Squall Leonhart e um variado grupo de jovens acabam participando de uma incrível batalha contra uma bruxa que tenta manipular o tempo.

Enquanto as motivações dos personagens são mais trabalhadas individualmente, suas histórias acabam apelando muito pouco por sua simplicidade. Os personagem certamente não exibem o carisma que a série sempre ofereceu. Por outro lado, o romance entre Squall e Rinoa é bem concebido e emocionante.

Enquanto a vilã Ultimecia só aparece nos últimos minutos do jogo, três personagens se destacam nos quatro CDs do jogo: Laguna e seus dois companheiros Kiros e Ward. Apesar de aparecer apenas em estranhos flashbacks inexplicáveis dos protagonistas, eles conservam o carisma que fez da série um sucesso. E apesar do antagonista Seifer não ser do mesmo calibre que Sephiroth, a cicatriz que ele compartilha na testa com Squall e o filme de abertura do jogo ajudou com que ele ganhasse um status de 'cool' com a comunidade de jogadores.

Esse jogo foi também o primeiro a receber uma música tema cantada, lançada como single no Japão para divulgar o jogo. Isso se repetiria nos próximos dois episódios da série. Mesmo assim, vale frisar que seu antecessor já apresentava uma música com apoio vocal - e mesmo em Final Fantasy VI tentava colocar isso com uma ópera inteira cantada montada com música de sintetizador.

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