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HISTÓRIA DE FINAL FANTASY

Final Fantasy: The Spirits Within (2001)

Quando a Squaresoft fez o salto de cartuchos para CD, fez questão de trabalhar em uma apresentação mais cinematográfica para Final Fantasy VII. O que o público não sabia na época é que essa pretensão era muito maior. A revelação de Final Fantasy VIII trouxe um visual extremamente realista - e um prelúdio do que seria uma equipe capaz de criar algumas das mais realistas reproduções de seres humanos em computação gráfica. Com o dinheiro conquistado através do crescimento da marca nas mãos do departamento de marketing da Sony, a Squaresoft criou um novo estúdio em Honolulu com o intuito de fazer filmes em computação gráfica para cinema.

O fruto da nova divisão da produtora de RPGs foi "Final Fantasy: The Spirits Within", uma parceria com um estúdio norte-americano usando a marca de seu popular game. Ambientado na Terra em 2065, o mundo está quase totalmente destruído por alienígenas intangíveis que deixaram poucos sobreviventes no planeta. Enquanto um grupo militar pretende fazer um ataque suicida com um laser gigante na órbita do planeta, os cientistas Sid e Aki buscam oito espíritos espalhados pelo globo que poderiam criar um anti-campo capaz de acabar com a influência desses perigosos inimigos.

Anos de trabalho com tecnologia de ponta e o emprego de atores famosos parecia garantir o sucesso da empreitada: investidores esperavam lucros na casa dos milhões de dólares - mas o enredo confuso (em graça partes à mistura heterogênea do argumento japonês do criador da série Hironobu Sakaguchi na mão de roteiristas americanos) e uma trama pouco convencional fizeram do filme um grande fracasso. Os prejuízos acarretaram no cancelamento de outros três filmes que a Squaresoft tinha planejado com a Sony Pictures, sendo o único sobrevivente um curta-metragem feito para a Warner como parte do DVD promocional "Animatrix".

O prejuízo não poderia ter vindo em hora pior para a Squaresoft: a companhia tinha acabado de investir milhões de dólares em novas divisões e uma enorme gama de projetos para PlayStation 2 em gêneros que não tinha experiência - quase todos foram fracassos de vendas. A Sony acabou aumentando sua participação acionária na empresa, salvando-a de um de seus piores momentos. A companhia colocou seus sonhos para trás e voltou a se especializar no que faz de melhor, RPGs, mas manteve seu investimento na área de jogos online com a divisão PlayOnline.

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