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E3 2011: Com jogabilidade defeituosa, "Ghost Recon: Future Soldier" aposta em trabalho em equipe

FELIPE CARETTONI

Colaboração para o UOL, de Los Angeles

08/06/2011 21h08

Apresentado com gráficos pouco expressivos no ano passado, “Ghost Recon: Future Soldier” parece ter sido bastante modificado pela Ubisoft. Além de se parecer muito com os carros-chefes do gênero de tiro, “Call of Duty” e “Battlefield”, o novo jogo tem foco na jogabilidade em grupo, na qual apenas um homem não é importante, mas o seu esquadrão inteiro sim.

Apesar de finalmente parecer bonito, “Future Soldier” peca por apresentar uma jogabilidade defeituosa, repetitiva e pouco emocionante. Na demonstração apresentada durante a E3 2011, pequenas missões podiam ser escolhidas, mas todas contavam com inimigos muito parecidos e ação sem ritmo. A partir do momento em que o jogador perde sua habilidade de se tornar invisível, o campo de batalha se torna monótono e até mesmo complicado para quem está acostumado com os jogos concorrentes.

Na versão para Kinect foi criado um modo especial de personalização de armas controlado pelas mãos e voz do jogador. Basta girar as armas e mover os braços para frente e para trás para criar as mais diferentes combinações. Além disso, com um simples comando de voz “random” o jogo automaticamente forma uma arma de maneira aleatória. Feito isso, é possível testar a escolha anterior em um combate muito interessante, mas cansativo: o jogador deve manter uma posição na qual finge segurar um rifle e, com a mão direita abrindo e fechando, os tiros são desferidos.