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Games na Rede: trabalho escravo vale ouro na China, ajuda às vítimas do terremoto no Japão e mais

DOUGLAS VIEIRA

Colaboração para o UOL

16/06/2011 12h39

 

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Na teoria, prisões deveriam servir como local de recuperação para aqueles que cometeram crimes. Entretanto, na China, os responsáveis por algumas penitenciárias decidiram ocupar o tempo dos presos com games online para fins, digamos, não muito corretos: “slave”, ou trabalho escravo.

De acordo com o depoimento de um prisioneiro ao site Guardian.co.uk, os presos são obrigados a passar várias horas nos games online eliminando monstros para conseguir itens raros que, aparentemente, são vendidos por dinheiro real. E o pior: quem não cumpre a “quest” é punido.

“Eles nos obrigam a trabalhar em turnos de 12 horas. Eu ouvi que eles conseguem um valor que pode ir de US$ 770 a US$ 940 por dia. Nós não vemos o dinheiro, e os computadores não são desligados. Se eu não completar minha cota, eles me punem fisicamente fazendo-me ficar com as mãos para o alto e, ao retornar para o dormitório, me batem com canos de plástico”, entregou o detento.

Ao site Telegraph.co.uk, os responsáveis por essas prisões dizem que tais práticas não acontecem, alegando ainda que eles “não permitem que os prisioneiros tenham contato com o mundo exterior”. Será?

 

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Solidariedade na rede

O Japão foi atingido por um terremoto de 8,9 pontos na Escala Richter em 11 de março, mas ainda há empresas que realizam ações para ajudar as cidades afetadas pelo tremor de terra. Uma dessas é a divisão europeia da Gala-Net, responsável pela distribuição de jogos como “Rappelz” e “Flyff”.

Após vender, de 25 de março a 30 de abril, um item especial que teria 100% de sua renda revertida para as áreas afetadas pelo terremoto, a Gala-Net arrecadou 22.151 euros (aproximadamente R$ 50 mil) para a Cruz Vermelha irlandesa. A doação foi feita no final de maio.

“Ser parte de uma companhia japonesa significa que o terremoto e o tsunami também nos atingiu. Tanto nós quanto os nossos jogadores queriam ajudar a aliviar as perdas de alguma forma, e estamos orgulhosos por ver o valor que a nossa comunidade doou para a Cruz Vermelha irlandesa”, disse Hyun Hur, direitor-executivo da divisão europeia da Gala-Net.

 

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Nenhum centavo a mais

Sejamos francos: não há nada mais chato do que pagar (muitas vezes caro) por um game online e depois ter que investir altas quantias para ter acesso as suas expansões. A ArenaNet, por exemplo, fez isso com “Guild Wars”, mas promete que o mesmo não será visto no segundo game.

“Sentimos que esse modelo divide desnecessariamente a nossa base de jogadores e faz com que tenhamos que concentrar esforços em coisas que não sejam redundantes, como repetir tutoriais de áreas iniciais ou duplicar habilidades já existentes”, disse Eric Flannum, líder de design de “Guild Wars 2”, ao site Gamerzines.

 

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Para PC e celulares

E aqui estamos às voltas com mais um game online que apela para o lado nostálgico dos jogadores: “Warspear Online”. Entretanto, além do estilo gráfico próximo ao que foi visto na geração 16-bits, o game ainda tem outro atributo que certamente soma pontos a seu favor: a possibilidade de curtir o conteúdo do título tanto no PC quanto em aparelhos como iPhone.

Com batalhas em tempo real, “Warspear Online” apresenta tudo aquilo que é visto em outras bandas, ou seja, várias missões paralelas que situam o jogador no universo do game, possibilidade de criar grupos para caçadas e trocas de classes para os personagens.

Para conferir tudo isso, basta acessar o site oficial do game e baixar o arquivo de instalação.

A coluna Games na Rede fala sobre games online com curiosidades, dicas, novidades e outros assuntos relacionados a esse universo que já não é mais tão estranho para muitos.