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Jogadores não podem apagar 'save' de "Resident Evil Mercenaries 3D"; Capcom nega esquema anti-usados

do Gamehall

01/07/2011 22h09

Após o lançamento de "Resident Evil: Mercenaries" para 3DS, muitos usuários do fórum Capcom-Unity reclamaram sobre o sistema de gravação de dados do game, que cria apenas um perfil de jogador e não permite ao usuário recomeçar um novo jogo.

Em resposta, um representante do fórum da Capcom conhecido como Snow responde que, ao contrário de outros títulos do portátil, o progresso de "Mercenaries" é feito diretamente no cartucho, que não pode ser apagado como acontece em dados guardados em cartões SD.

Segundo Snow, o intuito desse sistema é "encorajar aos jogadores que melhorem as suas próprias pontuações em cada missão, aumentando ainda mais o ciclo de vida útil do título".

Para evitar polêmicas, Snow garante que a venda de jogos usados "não foi um fator decisivo para o desenvolvimento desse sistema", que foi pensado para garantir que "tanto o jogo original quanto o modo secreto estejam disponíveis para todos os usuários".

"Não há motivos ocultos para prevenir a compra de cópias usadas e não se trata de uma forma secreta de DRM (Gestão de direitos digitais). É apenas uma forma que projetamos para o sistema de gravação de dados trabalhar de forma similar com o tipo de mecânica de fliperamas".

Por fim, Snow diz que a Capcom não tem intenção de diminuir a experiência do jogo "Essencialmente, "RE: Mercs" foi tratado como um jogo de luta arcade. Você destrava personagens, níveis etc e eles ficam apenas ocultos como em qualquer máquina de fliperama".

Protagonistas de "Mercenaries 3D" mostram suas caras e golpes.