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Só no Japão: "Shadows of the Damned" nipônico vem com 'revista masculina' de brinde

AKIRA SUZUKI

Da Redação

15/07/2011 19h24

No Japão, "Shadows of the Damned" só sai em 22 de setembro, mas a espera pode valer a pena. A Electronic Arts anunciou que o primeiro lote do game virá com brindes, sendo um deles uma revista chamada Playbox, que, obviamente, é uma paródia de uma famosa publicação masculina.

A garota da capa é ninguém menos que Paula, que faz o principal papel feminino de "Shadows" e namorada do protagonista Garcia Hotspur. A loirinha passa bons apuros o jogo inteiro, mas na revista promete se mostrar mais a vontade.

 Não é a primeira vez que a Grasshopper Manufacture, a produtora do game, recorre a expedientes sensuais para atrair os gamers. Em "No More Heroes: Red Zone Edition" foi acrescentado um extra que permite ver os personagens do game por todos os ângulos, e tem inclusive uma versão seminua de Sylvia.

A versão japonesa de "Shadows of the Damned" também vem com a trilha sonora do game, que pode ser adquirido via download através de um coucher. Ao todo são 12 faixas no pacote, todas compostas por Akira Yamaoka, famoso também pela trilha musical de "Silent Hill".

Coelhinha

  • Reprodução

    Revista Playbox é brinde de "Shadows of the Damned" no Japão


Mercado

No primeiro semestre de 2011, a Bandai Namco foi a publisher que mais arrecadou no Japão, tendo 16,7% do total. Embora a Nintendo, segundo colocada com 15,5%, tenha vendido 400 mil games a mais, a Bandai se beneficiou de seus pacotes especial de alto valor. A Square Enix vendeu quase 60% menos que no mesmo período do ano passado e ficou na terceira posição, com 8,2% do mercado. Quem mostra crescimento é a Level-5, que chegou à oitava posição tendo vendido quase três vezes mais que em 2010.

Fechado o ano fiscal da Microsoft, a companhia anunciou mudanças na organização no Japão. Agora, Takashi Sensui, que era gerente geral de entretenimento interativo passa a cuidar especificamente de Xbox 360, que pode ser visto como um rebaixamento de cargo. "Lançamos o Kinect mas, sinceramente, não conseguimos vender como esperado. Aprendemos muita coisa e vamos usar esse conhecimento para criar jogos para Kinect com personagens bem conhecidos dos japoneses e títulos que satifaçam os fãs hardcore", comentou o executivo.

 Quem sabe "Child of Eden", de Tetsuya Mizuguchi, mude um pouco a situação.