Gamescom 2011: "Borderlands 2" promete ser mais que uma simples sequência

"Em 2009 nós pedimos aos jornalistas falarem de 'Borderlands'. Isso aconteceu e o jogo foi um sucesso". Foi com essas palavras que o produtor Graeme Timmins abriu o seu discurso para apresentar o novo RPG de tiro da Gearbox Software.

De fato, o primeiro jogo causou burburinho na mídia especializada. Tanto que dessa vez nem é necessário implorar para mostrar "Borderlands 2", afinal, foram esses os caras que tiraram "Duke Nukem: Forever" da prancheta.

"Queríamos trazer tudo o que deu certo no primeiro jogo, mas não fazer só uma continuação , mas um jogo com muitas novidades – diferente de outros que dominam o mercado há anos com apenas novos mapas e sem inovar" disse, fazendo uma alusão a certo game líder do mercado.

Timmins se justifica, dizendo que o jogo terá um novo modo de campanha que permite que amigos entrem e saiam do jogo a qualquer hora, sem influenciar na dificuldade ou simplesmente influenciar negativamente na experiência do jogador.

Falando em experiência, o game recebeu a devida atenção na arvore de habilidades, que agora permite ao jogador conhecer a utilidade dos poderes especiais do personagem antes de adquiri-los. Outras mudanças incluem a física dos carros, a inteligência artificial e a forma com que as missões são mostradas ao jogador.

Visualmente, o game mantém o espírito cartunesco, com os mesmo quatro personagens que podem ser escolhidos pelos jogadores: Brick, o fortão que agüenta um monte de balas antes de cair morto; Lilith, uma Sirem com diversas novas habilidades (que serão reveladas em breve); Mordekai, que se especializou em rifles de longa distância e o Soldier, que permite a utilização de ampla quantidade de armas.

A variedade de inimigos, por outro lado, foi aumentada drasticamente, com inimigos mais inteligentes e ligados nos objetos do cenário, que agora podem se tornar ferramentas para acabar com a vida do personagem (e do jogador).

No final da apresentação realizada na Gamescom, a impressão que se tem é a da existência de muito mais bravatas do que algo realmente inédito e palpável. Além disso, o que foi apresentado não vai além do já visto - e tão criticado pelos produtores- nos jogos da concorrência.