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Com 'Era da Atitude' e Mike Tyson, "WWE 13" quer dar mais personalidade à franquia

Théo Azevedo

Do UOL, em Los Angeles*

23/08/2012 15h48

Transmitida para mais de 145 países, a WWE atinge uma audiência global de 600 milhões de espectadores em 30 diferentes idiomas. Porém, fora da TV aberta brasileira, a luta livre é um nicho de popularidade restrita por aqui – ainda que, em maio, a WWE tenha realizado, com sucesso de público, apresentações em São Paulo e no Rio de Janeiro.

Porém, os brasileiros sempre gostaram de games de luta livre, e “WWE ‘13”, que chega às lojas no dia 30 de outubro em versões para PS3, Xbox 360 e Wii, aposta em novidades como a Era da Atitude (“Attitude Era”), que revolucionou a modalidade entre o fim da década de 90 e o início dos anos 2000, para expandir o público da franquia.

A Attitude Era, período da história caracterizado por uma guerra de audiência entre a WWF (atual WWE) e a WCW (World Championship Wrestling), culminou em um enorme aumento de audiência a popularidade da luta livre nos EUA, que hoje atinge 12 milhões de espectadores por semana no país.

LUTADORES DA "ATTITUDE ERA"

  • “WWE ‘13” retrata a Era da Atitude ao longo de diferentes capítulos divididos entre sete personagens e um total de 65 lutas: D-Generation X “Stone Cold” Steve Austin Mick Foley The Rock Bret Hart Kane The Undertaker.

Tudo isso aconteceu há muito tempo – ao menos para os fãs mais jovens -, por isso Yuke’s e THQ resolveram recriar os principais momentos da Attitude Era em “WWE ‘13”. E levaram a sério: mais de 20 vídeos foram produzidos contando as histórias do passado, e são reproduzidos conforme o jogador passando pelos momentos mais marcantes, como a ascensão de “Stone Cold” Steve Austin ao topo da WWE.

No Attitude Era o objetivo principal quase sempre é vencer a luta, mas há sempre bônus por cumprir tarefas secundárias, como aplicar certo golpe ou derrotar o adversário dentro de um limite de tempo determinado. Fotos e mais de 100 itens do período histórico são liberados quando o jogador consegue atingir os objetivos secundários.

Pontos importantes para a jogabilidade incluem um indicador de quando o movimento de reversão pode ser executado, e que também indica se a reversão foi muito precoce ou demorada.

Para acrescentar valor à produção, a THQ trouxe (literalmente) Mike Tyson à arena. O visual do lutador, com cabelo e sem as conhecidas tatuagens no rosto, remete à época em que ele participou do WWE – justamente na Era da Atitude.

Grandes momentos das lutas, como quando o ringue veio abaixo na luta entre Brodus Clay e Big Show, foram recriados em “WWE ‘13”, que utiliza trechos de áudio da torcida capturados de combates reais, enriquecendo ainda mais a atmosfera para os entusiastas do show.

Some-se a isso o modo multiplayer e as ferramentas de criação de personagens e ringues e a vida útil de “WWE ´13” tem potencial quase infinito – ou, ao menos, até o ano que vem.

Com a ajuda da Attitude Era, a THQ espera recolocar a franquia “WWE”, que vem sofrendo de um certo desgaste desde a versão “2010”, de volta nos trilhos.

* O jornalista viajou à convite da THQ

ASSISTA AO TRAILER DE "WWE 13"

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