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Só no Japão: nipônicos aprovam memória do PS4, mas temem preço

Akira Suzuki

Do UOL, em São Paulo

22/02/2013 17h04

Nesta quarta-feira (20), a Sony Computer Entertainment revelou as primeiras informações do PlayStation 4. Ao contrários dos videogames anteriores, a companhia resolver, desta vez, fazer uma máquina bem familiarizada dos fabricantes, aproximando-a a um PC.

A primeira informação técnica citada por Mark Cerny, a principal mente por trás do novo console, foi a principal surpresa: uma memória de 8 GB do tipo GDDR5. Trata-se de uma configuração de ponta, ao menos hoje.

Em fóruns especializados do Japão, os usuários se surpreenderam com a quantidade e a tecnologia empregada na memória. Para efeito de comparação, é o quádruplo da memória do Wii U, que usa DDR3. A velocidade de fluxo de dados é 13 vezes mais rápido no PlayStation 4.

Especificações do PlayStation 4

Processador principalProcessador customizado com chip único;

Processador central x86-64 da AMD com oito núcleos 'Jaguar' de baixo consumo;

Processador gráfico de tecnologia Radeon, da AMD, com performance de 1,84 teraFLOPS (trilhões de operações de ponto flutuante, que é uma unidade de processamento gráfico)
Memória8 GB do tipo GDDR5, com fluxo de 176 GB por segundo
Disco rígidoEmbutido (capacidade não informada)
Leitor de discoBlu-ray de velocidade 6x;
DVD de velocidade 8x
PortasUSB 3.0;
AUX (para a câmera PlayStation 4 Eye)
ComunicaçãoEthernet (com fio);
IEEE 802.11 b/g/n (sem fio);
Bluetooth 2.1 (com EDR, sem fio)
Saídas de áudio e vídeoHDMI
Analógica
Digital óptica (som)

Tantos componentes de ponta, incluindo também os processadores, deixaram os japoneses preocupados com o preço do aparelho, que ainda não foi divulgado. No geral, eles não esperam que seja menos que 50 mil ienes (US$ 536).

Por enquanto, segundo uma pesquisa conduzida pelo Gadget Tsûshin com 1 mil entrevistados, apenas 10,7% pretendem comprar o aparelho. A maioria, 30,7%, disse que não vai abrir a carteira. Para 22,3%, a compra vai depender da linha de jogos e 18,9% estão indecisos. Por fim, 17,4% disseram não ter interesse.