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Com Wii U em baixa, Nintendo tem prejuízo operacional pelo 2º ano

24/04/2013 13h08

Com as vendas baixas do Wii U, a Nintendo está passando por dificuldades em ter lucro em seus negócios. Segundo o relatório fiscal de 2012, foram vendidos 3,45 milhões de unidades do novo console da empresa, abaixo da previsão inicial de 4 milhões de consoles.

Em comparação ao ano anterior, a 'Big N' até teve lucro líquido, de US$ 105,29 milhões, mas fechou o ano com um prejuízo operacional de US$ 366 milhões.

A Nintendo diz que o lucro líquido veio principalmente pela taxa de câmbio favorável para a moeda japonesa. Isso quer dizer que se a Nintendo fosse uma empresa americana, ela também teria prejuízo líquido. Já este prejuízo operacional é o resultado do dinheiro arrecadado pela atividade principal da empresa (produzir e vender jogos e consoles, por exemplo).

A Nintendo também diz que as baixas vendas do 3DS fora do Japão contribuíram para o resultado negativo em suas contas. Até o fechamento do relatório fiscal foram 31 milhões de portáteis vendidos no mundo todo.

NÚMEROS DE CONSOLES VENDIDOS ATÉ 31/3/2013

CONSOLEUNIDADES
(em milhões)
Wii U3,45
3DS31,09
Wii99,84
DS153,87

Entre os jogos mais vendidos da empresa no último ano, "New Super Mario Bros. 2" foi o título mais bem-sucedido, com 6,42 milhões de cópias vendidas e "Animal Crossing: New Leaf" foi levado para casa por mais de 3 milhões de pessoas só no Japão. Entre os games do Wii U, "Nintendo Land" e "New Super Mario Bros. U" venderam 2,6 milhões e 2,15 milhões de cópias respectivamente.

Para o próximo ano fiscal a Nintendo prevê voltar a ter lucro e para isso estima que 9 milhões de unidades do Wii U e 18 milhões de 3DS sejam vendidos. A 'Big N' também prevê que 100 milhões de jogos saiam das lojas.

Reggie tem novo chefe

Em conjunto com o anuncio do relatório fiscal foi revelado que Satoru Iwata, presidente da Nintendo no Japão, também assumirá a função de executivo-chefe nos EUA, anteriormente ocupada por Tatsumi Kimishita.

Assim, Reggie Fils-Aime, presidente e chefe de operações da Nintendo of America, passa a ter Iwata como superior direto. Com isso, a companhia espera unificar suas estratégias globais e permitir ter mais agilidade nas decisões em meio a um ambiente competitivo.