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"Premium", Shield não chegará barato no Brasil, diz Nvidia

André Forte

Do Gamehall, de Los Angeles

13/06/2013 15h16

O Shield, novo híbrido de portátil e console da Nvidia, ainda não tem data para chegar ao Brasil, mas, segundo a Nvidia, uma coisa já é certa: seu preço não será muito camarada.

"Ele é um produto 'Premium', não é um produto de massa, então não é algo que veremos sendo comercializado por um preço tão barato", adianta o gerente de marketing da fabricante, Leo di Biase.

Além da categoria 'premium' do console, a Nvidia ainda tem outra barreira para superar: os já conhecidos impostos em excesso do país, já que o produto não terá fabricação local.

"Nos Estados Unidos, ele custará US$ 349, mas é difícil imaginar quanto sairá no Brasil. Tudo tem o seu custo, como a dimensão, embalagem, regulamentação com a Anatel... Temos primeiro que analisar para ver se conseguimos incluí-lo na categoria mais adequada, para assim oferecê-lo no menor preço possível", diz.

Portátil para durões

Em mãos, o Shield se mostra um aparelho robusto, com ótima pegada para mãos adultas, mas com um peso excessivo para um portátil. Além disso, suas dimensões são as mesmas de um controle de Xbox 360, o que, somado à tela dobrável, o deixa ainda menos adaptável ao bolso.

Segundo di Biase, o design e o tamanho do portátil foram pensados com foco nos jogadores mais durões, os chamados 'hardcore'.

"Em nossas pesquisas, percebemos que o perfil do consumidor do Shield é o jogador hardcore. Então, esse design foi pensado a partir de muitos modelos sugeridos. Esse é o formato em que o gamer de verdade, o cara mais velho, gosta de ter a sua experiência de jogo", explicou.

STREAMING COM BARREIRAS

Assim como acontece em streaming de jogos do PS Vita ou com o GamePad do Wii U, o streaming de jogos do Shield não tem uma distância máxima para rodar, mas dependerá da distância do portátil e o PC. "Isso é comum. Enquanto ele alcançar a rede, ele vai fazer o streaming. Os erros de distância são nativos da tecnologia do Wi-Fi", explicou di Biase.

Especificações e acessórios

Se você se considera durão o suficiente para comprar um Shield, fica a dica: o portátil promete seguir a mesma linha no que diz respeito ao rendimento da bateria para não te abandonar no meio da batalha.

ECOSSISTEMA

Além do pacote com o console, o Shield chegará às lojas acompanhado de acessórios separados. "Ele terá em seu ecossistema coisas como fones de ouvido e capinhas personalizadas", disse di Biase.

"Ele tem um autoajuste da capacidade. Se os jogos são otimizados para rodar no máximo da potência gráfica do console, ele tem uma duração de 4 a 5 horas de bateria", explica di Biase.

"Agora, se os jogos são de Android, mais simples, a duração será de 10 a 12 horas. A ideia é que você fique o voo inteiro jogando enquanto estiver em um avião", promete.

Por fim, outra boa nova para quem desejar ter um videogame com Android "de verdade": o sistema operacional do Shield não será restritivo como o criado para o Ouya.

"O console rodará em Android e você poderá fazer qualquer coisa como se estivesse em um dispositivo Android normal, como ler arquivos em PDF, comprar seus jogos e aplicativo. Ele foi feito para o gamer, mas quem quiser usá-lo como um dispositivo Android não precisará buscar outro aparelho, ele já consegue tudo aqui", disse.

VEJA O VÍDEO DE APRESENTAÇÃO DO SHIELD

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