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E3: Veja 5 coisas que você precisa saber sobre "Dragon Age: Inquisition"

Pablo Raphael

Do UOL, em Los Angeles

12/06/2014 20h02

Próximo jogo da BioWare (de “Mass Effect” e “The Old Republic”), “Dragon Age: Inquisition” sai em outubro para resgatar a franquia de fantasia medieval da EA.

A série teve um ótimo começo em “Dragon Age: Origin” e com a expansão “Awakening”, mas vacilou na continuação, “Dragon Age 2”, que desagradou muitos fãs do primeiro game.

Para conquistar esses jogadores de volta - e atingir um público muito maior - “Inquisition" se esforça para ser um dos maiores RPGs já feitos, tanto em área quanto em complexidade e narrativa.

UOL Jogos viu o game na E3 2014 e separou cinco coisas que vocë precisa saber sobre “Dragon Age: Inquisition”:

A região de Thedas onde se passava a demonstração de “Dragon Age: Inquisition” na E3 era maior do que todo o mapa de “Origins”, disse o diretor criativo Mike Laidlaw. E, observando as amplas áreas visitadas durante a apresentação e outros territórios próximos vistos no mapa, dá para ver que é o maior “Dragon Age” já feito.

As regiões de “Inquisition" apresentam uma geografia elaborada, diferentes climas, habitantes e criaturas. Lembra, de certa forma, a vastidão de “World of Warcraft”, mas com a navegação de “Kingdoms of Amalur”, da EA - o que é muito bom.

Para explorar as planícies, montanhas e florestas de “Inquistion”, o jogador poderá usar montarias ou um prático sistema de viagem rápida para certos pontos já visitados. Na demo, o herói, chamado de Inquisidor, montava um cavalo, mas foi dito que outras montarias mais exóticas poderão ser encontradas ao longo do jogo.

Em “Inquisition”, o método de combate é uma escolha do jogador. Você pode entrar de cabeça na ação, distribuindo golpes de espada ou bolas de fogo, mas também pode pausar a ação e determinar a posição e comandos de cada membro do grupo.

As seqüências de ação lembram “Dragon Age 2”, mas com movimentos mais fluidos e elaborados.  Ao menos na demo, os membros do grupo pareciam cumprir direito seus papéis, o que não é pouco dada a quantidade de coisas que acontecem ao mesmo tempo em uma batalha.

Você também pode mudar de um personagem para outro no campo de batalha com um toque de botão, em uma transição rápida e ininterrupta. Assim, você pode aproveitar a ladina do grupo para executar pelas costas um inimigo distraído pela luta com o grandalhão Iron Bull, por exemplo.

E, se preferir, você pode pausar o jogo e definir as melhores posições para os membros do grupo, colocando a ladina e a maga em um ponto elevado para disparar contra os inimigos, enquanto Iron Bull vai para a linha de frente segurar o avanço dos oponentes (e tomar muito dano no processo). Usar o cenário a seu favor é um dos maiores benefícios do modo tático.

Os companheiros que você escolhe para formar o grupo de “Dragon Age: Inquisition” não são apenas importantes nas batalhas, mas influenciam a narrativa principal. A composição do grupo muda eventos de determinadas missões e o resultado das missões e decisões do jogador alteram os relacionamentos dentro do grupo.

Retornam alguns dos personagens de “Origins”, como Leliana. Também entram em cena vários personagens novos, como o mago Dorian e o qunari Iron Bul. Cada um tem seus conhecimentos, traumas do passado e questões não resolvidas, que podem vir à tona no meio de uma conversa com personagens que aparecem nas missões.

O ponto mais importante é que não apenas o relacionamento dos personagens com o Inquisidor é influenciado pelos eventos do game, mas também as relações entre eles - é uma evolução e tanto do sistema de “Mass Effect”, que girava totalmente em torno do Comandante Shepard.

O jogo se chama, em português, “Era dos Dragões”, certo? Então, é importante garantir que os tais dragões, répteis alados enormes que cospem fogo e são duros de matar, estejam presentes. E que você possa lutar contra eles, claro.

Os dragões de “Inquisition" são animais de beleza incrível, que se movem de forma impressionante e lutam com ferocidade, atacando o grupo de aventureiros, com todos os recursos disponíveis. Para efeito de comparação, são monstros muito mais impactantes do que os de “Skyrim”, o épico RPG da Bethesda.

Na demo da E3, o grupo encara um enorme dragão que voa rasante e cospe fogo, queimando todo o campo de batalha. A fera golpeava com garras e presas, mas também voava constantemente para pontos onde tinha a vantagem do terreno e da altura. O grupo lutou bravamente e até inutilizou uma das patas da criatura, mas não é uma tarefa fácil dar cabo de um dragão em “Inquisition” - com a vida pela metade, o monstro voou para a segurança.

“Liderar ou tombar”, esse é o mote de “Dragon Age: Inquisition”. O personagem do jogador, chamado de Inquisidor pela BioWare, é um campeão entre os campeões de Thedas e tem como missão unir um grupo de heróis de todos os cantos do mundo para enfrentar uma ameaça de proporções épicas.

Para isso, você cumpre missões e ganha reputação, construindo uma cadeia de poder e influência. As decisões tomadas ao longo do jogo influenciam a história, como é típico dos jogos da BioWare, mas há um componente estratégico em “Inquisition”, a ‘mesa de guerrra’.

Lá, você posiciona as peças de espiões, poder e agentes. Nessa mesa, você decide para onde vai avançar no imenso mapa de “Dragon Age: Inquisition”. Ao usar a 'mesa', você terá uma visão mais clara do caminho a seguir para aprimorar diferentes tipos de influência, desde o uso da força bruta até saídas diplomáticas.

Um dos destaques da EA na E3, “Dragon Age: Inquisition” sai em 7 de outubro para PC, PlayStation 4, Xbox One, PS3 e Xbox 360.

VEJA COMO FOI A EXIBIÇÃO DE "DRAGON AGE" NA E3 2014

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