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PAX: Indie brazuca, "Chroma Squad" terá versões para PS4, Xone e PS Vita

Claudio Prandoni

Do UOL, em Seattle*

01/09/2014 12h12

Mais um jogo indie brasileiro se prepara para desembarcar também em consoles de nova geração: depois de "Toren" ser anunciado para PlayStation 4, agora é a equipe da Behold Studios que revela versões de "Chroma Squad" para  PS4 e Xbox One.

A novidade foi confirmada durante a PAX Prime, que acaba nesta segunda-feira (1°), nos Estados Unidos.

Também será lançada uma versão para o portátil PS Vita, totalmente adaptada para funcionar com a tela de toque do aparelho.

Ainda sem data exata para serem lançadas, as três versões chegarão apenas depois do lançamento de "Chroma Squad" para PC, que a equipe de Behold pretende lançar durante outubro - ainda em tempo de inscrever o game para a edição deste ano do Independent Games Festival (IGF).

E O PROCESSO?

Não dá para falar de "Chroma Squad" sem perguntar a quantas andam as negociações com a SABAN, produtora responsável pelos direitos de "Power Rangers" no ocidente que ameaçou processar a Behold. Segundo Betu, "tudo o que temos pra contar no momento é que ainda estamos negociando com a SABAN". Felizmente, tudo parece caminhar de tal maneira que o lançamento do jogo não está ameaçado.

A princípio, as versões para consoles apresentará os mesmos conteúdos e ajustes da edição para computador.

Além disso, já que uma versão adaptada para tela de toque sairá para o Vita, o estúdio de Brasília considera também lançar "Chroma Squad" para tablets, plataforma em que o game anterior da Behold, o "Knights of Pen & Paper", apareceu e agradou bastante.

Porém, nada de versão para celulares nos planos: "Até fizemos o teste, mas a telinha é muito pequena, fica muito difícil apertar os botões. Não vale a pena", explica Betu Souza, desenvolvedor do jogo.

VÍDEO MOSTRA ATRAÇÕES DE "CHROMA SQUAD"

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Simulador de seriado japonês

"Chroma Squad" é um RPG sobre seriados de heróis japoneses. O jogo combina elementos de simulação e gerenciamento com batalhas táticas durante as gravações dos programas.

Financiado através do Kickstarter, o projeto precisava de US$ 55 mil para ser desenvolvido. Foram levantados mais de US$ 60 mil durante a campanha.

*O jornalista viajou a convite da Riot Games