Pessoas que testam o Oculus Rift "saem convertidas", diz John Carmack
2014 foi um bom ano para a Oculus VR. Após chamar a atenção com seus protótipos iniciais do Oculus Rift, a empresa foi adquirida pelo Facebook por US$ 2 bilhões e fez diversas contratações para expandir seu espaço no mercado de realidade virtual, contratando empresas e desenvolvedores para melhorar aspectos do óculos ou para criação de controles de movimento.
Em entrevista com a revista Fortune, o CTO da empresa e programador de "Doom", John Carmack, discutiu sobre como a tecnologia e design destes aparelhos mudou para melhor nestes últimos anos, e o efeito que o Oculus Rift causa no público.
"No passado havia pequenas empresas de nicho, empresas de pesquisa, ou projetos militares, e ninguém conseguiu acertar", disse Carmack. "Todos estavam fazendo pequenas melhorias incrementais nos modelos e designs anteriores, o que não dava certo".
"A Oculus começou a popularizar uma nova forma de trabalhar usando tecnologia de telas de celulares, um campo de visão amplo, e sensores de movimento com latência super baixa", continuou. "Não é o tipo de coisa malfeita que não funciona e deixa todo mundo enjoado. Quando você experiencia a tecnologia da Oculus, é como entrar em contato direto com religião. Pessoas que a testam saem convertidas".
A realidade virtual é a grande nova aposta da indústria de games, com dispositivos como o Oculus Rift e o Project Morpheus, da Sony, além de um possível óculos em desenvolvimento pela Microsoft que poderá ser anunciado durante a E3 2015. Os dispositivos tem impressionado a mídia especializada, mas ainda é difícil saber se irão vingar no mercado.
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