5 razões para acreditar que "Mortal Kombat X" será o melhor game da série

14 de abril de 2015. Falta pouco para o lançamento de “Mortal Kombat X”, estreia da série no PlayStation 4 e Xbox One, e que também vai contemplar o PC e até mesmo o PS3 e o Xbox 360.

O UOL Jogos teve a oportunidade de jogar o 1º ato da campanha single-player, estrelado por Johnny Cage. Tudo começa quando o Outworld, liderado pelas forças demoníacas de Shinnok e Quan Chi, invade a Terra. Do outro lado, Cage, Sonya e Kenshi lideram a resistência. Em poucos minutos de jogo, o Cage já é atacado por Scorpion e Sub-Zero, dando o tom do que está por vir.

Após jogar os primeiros momentos de “Mortal Kombat X”, e conversei com os produtores da NetherRealm, temos algumas razões para acreditar que o jogo será o melhor da série até hoje. Confira:

1 - Single-player gigantesco

Com "Mortal Kombat" e "Injustice", a NetherRealm mostrou que jogos de luta são capazes de contar histórias de forma ampla, original e envolvente. "Mortal Kombat X" eleva esta fórmula a uma escala até então inimaginável, que envolve centenas de personagens e inúmeras referências à mitologia da série, num verdadeiro deleite para os fãs.

Segundo a produtora, "há muito terreno para cobrir", portanto, cutscenes são frequentes, mas também há QTEs - os chamados (e infames) Quick Time Events, quando é preciso apertar os botões num tempo e ordem definidos - e, claro, os confrontos de um contra um.

2 - Guerra de Facções e Torres dinâmicas

Uma das prioridades da NetherRealm é estimular a interação social entre os jogadores de“Mortal Kombat X”. Um de seus trunfos na manga é a Guerra de Facções: você pode escolher uma entre as cinco facções disponíveis e tudo o que você faz no jogo passa a contribuir para ela. Uma vez por semana, por um período de 24 horas, estas facções se enfrentam de alguma forma e os membros da ganhadora levam "agrados" como skins,que permanecem com eles apenas enquanto estiverem na liderança.

Já as Living Towers são uma evolução da Torre dos Desafios, de “Mortal Kombat”, só que mais dinâmicas graças a três tipos de desafios distintos: rápido, diário e premier.

3 - Versão mobile

No começo de abril, a versão mobile de "Mortal Kombat X" vai chegar ao iOS e Android, muito mais com cara de companion app do que um simples jogo free-to-play. Híbrido de card game e luta, a versão para celulares e tablets consiste em criar uma equipe de lutadores e usar a tela de toque para vencer as batalhas, em moldes parecidos ao de “Injustice”.

Os lutadores, que sobem de nível, podem ser "emprestados" entre os jogadores para ajudar nos combates. Além disso, jogar o game mobile destrava conteúdos nos consoles e PC, e vice-versa. E não é pouca coisa: há desde skins até as “koins”, o dinheiro usado para comprar conteúdo nos smartphones e tablets.

4 - Variações de combate

Em "Mortal Kombat X", cada lutador vai ter três estilos de luta diferente, uma ideia que não é inédita na série - em 2002, "Deadly Alliance" introduziu este recurso, que ainda seria aproveitado em outras versões. Porém, em "Mortal Kombat X" a escolha é feita antes do início do combate, e não durante o mesmo, como acontecia em "Deadly Alliance".

No caso de Scorpion, por exemplo, quando ele luta sob o estilo Ninjutsu, ganha movimentos especiais duas duas espadas. É uma forma de adicionar variedade ao game, sem que o jogador precise decorar novos movimentos para cada estilo, uma vez que este apenas "personaliza" elementos já existentes.

5 - Totalmente em português

Pela primeira vez um jogo da série “Mortal Kombat” será dublado em português. Tendo em vista a quantidade de personagens, diálogos e cutscenes, as expectativas em torno do trabalho são altas. A cantora Pitty, que vai dublar a estreante, Cassie Cage, filha dos veteranos Johnny Cage e Sonya Blade, dividiu opiniões entre os fãs. E termos como “Finish him” e “Fatality”, será que serão traduzidos? Gostos à parte, mudar para o idioma original é sempre uma opção. O que importa, de fato, é que as pessoas que não manjam inglês poderão acompanhar o enredo numa boa.