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E3: Pouco imaginativo, "Just Cause 3" é mundo aberto ultrapassado

Pedro Henrique Lutti Lippe

Do UOL, em Los Angeles

18/06/2015 14h03

"Just Cause 3" parece deslocado na E3 2015. Comparado a concorrentes como "Metal Gear V", "Ghost Recon: Wildlands" e até mesmo o outro projeto da Avalanche Studios, "Mad Max", o título mais lembra um jogo de mundo aberto da geração passada.

Passado inteiramente em uma enorme ilha tropical controlada por um ditador que aspira ao domínio mundial, "Just Cause 3" marca o retorno de Rico Rodriguez. O herói sem limites mais uma vez deve derrubar o regime utilizando um paraquedas e ganchos como suas principais armas.

A Square Enix apresenta seu jogo como um simulador de explosões. A produtora gaba-se da quantidade de maneiras diferentes que jogadores podem cumprir seus objetivos - como destruir uma base militar, uma ponte, ou uma usina termoelétrica -, mas todas parecem igualmente desinteressantes quando o resultado final é apenas uma explosão inconsequente.

A experiência rasa e boba funcionava em 2010 quando "Just Cause 2" era novidade. Mas os tempos mudaram. "Just Cause 3" já não é o mais bonito, e nem mesmo o maior mundo aberto de uma indústria que aposta cada vez mais na evolução desse gênero.

O game tem como novidades melhorias ao sistema de movimentação e um mundo mais complexo, com prédios com diferentes andares e cavernas subterrâneas - mas ainda parece ser o mesmo jogo de cinco anos atrás.

"Just Cause 3" tem lançamento previsto para o próximo dia 1º de dezembro, e debutará com versões para PlayStation 4, Xbox One e PC.