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Com estilo 'álbum de figurinhas', "FIFA" para celular foca no ataque

Veja a análise do FIFA 17 para PS4 e Xbox One

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Claudio Prandoni

Do UOL, em São Paulo

12/10/2016 16h40

Segue a tradição: novo "FIFA" nos consoles e computadores, novo "FIFA" nos tablets e smartphones.

Como de costume também, a versão mobile tenta resolver os problemas de oferecer uma experiência elaborada de futebol em plataformas que pedem partidas mais rápidas e casuais sem depender de incômodos botões virtuais na tela.

A princípio, o "FIFA Mobile" deste ano parece resolver bem a questão ao basear sua experiência no sucesso de FUT. Colecionar cartas permite recrutar jogadores cada vez melhores para sua equipe e assim participar de minigames e disputas contra outras pessoas pelo mundo.

O game busca inspiração também nos bons e velhos álbuns de figurinhas, dando destaque para o Planos, conjuntos que devem ser completados com cartinhas específicas e concedem algum prêmio ao final, como jogadores melhores ou outras cartas que vão ajudar a preencher conjuntos mais raros e fortes.

Outra decisão, esta um pouco mais polêmica, é o tal Modo Ataque. Nele, em vez de jogar partidas completas você conclui apenas jogadas de ataque, buscando, claro, marcar o gol. Em desafios contra outras pessoas, uma faz todas as jogadas de um tempo da partida e a outra, sem saber o placar, completa as dela.

É o tal multiplayer assíncrono tentando renovar "FIFA" nos celulares e tablets. O resultado chama atenção pela novidade e deve fisgar quem busca experiências mais rápidas e intensas, mas deixa de lado qualquer tipo de estratégia de defesa e marcação - elementos que o "FIFA" nos consoles tem dado muito destaque e atenção nos últimos anos.

Para chutar, driblar e passar, há duas opções: controlar tudo por direcionais e botões virtuais ou deixar o computador controlar tudo sozinho. Algo prático é que você intervir a qualquer momento, tentando ajudar uma jogada criada pela máquina, por exemplo. Também é possível tocar e chutar só tocando e deslizando na tela, com resultados satisfatórios, mas menos precisos.

Por sinal, tudo funciona muito bem em telas de smartphones, mas é muito melhor jogar em um tablet - ou algum celular com a tela bem grande. Ajuda a tocar melhor e executar jogadas mais elaboradas.

Muitos dos minigames de treino aparecem também no "FIFA Mobile", mais como atividades para ganhar experiência para subir de nível e poder acessar mais modos de jogo, como participar de ligas.

Felizmente, o game é gratuito e está todo muito bem traduzido para português (só legendas, porém, não há locução alguma, mesmo em inglês).