Conheça a CNB, clube de eSport no qual Ronaldo Fenômeno é sócio
Ronaldo Nazário - o "Fenômeno" - é mais um dos grandes nomes dos esportes tradicionais que resolveu entrar no mundo dos eSports. Ao comprar metade da CNB e-Sports Club junto com André Akkari, profissional de pôquer, o famoso jogador investiu em uma das organizações brasileiras mais tradicionais no ramo de esportes eletrônicos, com mais de 16 anos de história.
Mas… afinal, o que é a CNB? O que significa “organização de eSports”?
Uma organização no meio dos esportes eletrônicos é um clube que compete em diversos jogos, a única diferença é que ao invés de futebol, basquete e vôlei, as organizações possuem times de “League of Legends”, “Counter-Strike” e “Hearthstone”, por exemplo.
No caso da CNB, atualmente a organização está se dedicando apenas a ‘LoL’, mas em sua história o clube chegou a ter até 13 modalidades simultaneamente, conquistando títulos importantes.
Pioneirismo no Brasil
Apesar do cenário competitivo estar bombando só agora, a presença de esportes eletrônicos no país já é bem antiga. A CNB foi criada como organização pelos irmãos Cleber Fonseca e Carlos Junior, mas tudo começou bem antes disso, com um time pequeno de “Counter-Strike 1.4” em meados dos anos 2000. Ah, e tem mais: CNB nada mais é do que uma sigla para Canibais, nome original da equipe.
“O nome Canibais surgiu em 2001, com meus amigos ‘X-Delta’ e ‘Dead’, que é atual manager da SK Gaming [um dos melhores times de "Counter-Strike: Global Offensive do mundo, formado por brasileiros]", conta Cleber ao UOL Jogos.
“Eles são primos e, se não me falha a memória, tiveram a ideia na sala de aula, sem nenhuma grande pretensão. Era só uma identificação dentro do jogo mesmo e, aos poucos, Canibais foi virando CNB devido ao limite de caracteres do jogo".
Na época, o time jogava “Counter-Strike 1.4”. Os irmãos Cleber e Claudio entraram na equipe entre 2001 e 2002, levando os jogos como um hobby, até que em 2008 e 2009 todos os antigos membros do time saíram.
“Foi aí que eu, meu irmão e mais um sócio começamos a profissionalização e expansão do time”, explica Cleber. “Eu jogava e meu irmão organizava a molecada. Ele era motorista, torcedor, cuidava da alimentação, uniformes... Eu cuidava mais do time, mesmo sendo jogador.”
Depois, a CNB não parou de crescer. Hoje, além do time profissional de “League of Legends”, a organização conta com uma peneira para seleção de novos talentos para a categoria de base, em um projeto chamado Preparando Campeões, que possui cerca de 35 jogadores.
A organização conta também com um site de notícias e um espaço para os fãs, chamados de "bloomers", assistirem às partidas do "CBLoL". Ele fica na Gaming House - casa onde os jogadores titulares moram e treinam - e possui também uma loja física com produtos da marca.
Em 16 anos, a organização já conta com diversos títulos importantes no cenário de diversos games, desde “Street Fighter”, “Guitar Hero” até “League of Legends”. Em 2016, a CNB foi vice campeã na segunda etapa do Campeonato Brasileiro de League of Legends 2016.
Observando os investimentos da organização, 2017 também promete para os bloomers. Como em outros esportes, o time tende a ter mais entrosamento e se entender melhor nas partidas se todos os jogadores já se entendem e convivem bem, e a equipe atual da CNB é a mesma do ano passado, mas agora com uma nova equipe técnica.
Hugo "Galfi" Augusto é o novo técnico dos jogadores Willyan "Wos" Bonpam (suporte), Pedro "LEP" Marcari (topo), Gustavo "Minerva" Alves (selva), Pablo "pbo" Yuri (atirador) e Thiago "Tinowns" Sartori (meio). Antes da mudança, o time contava com a ajuda de Thiago "Djokovic" Maia, que atuou pela organização desde 2014.
Agora, com a presença de Ronaldo na CNB - que já demonstrou vontade de participar mais ativamente da equipe -, a organização deve receber mais investimento e holofote na mídia para continuar seu trabalho em "League of Legends". Se isso significa a conquista de mais títulos, só o futuro dirá.
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