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Se for pra entrar no eSport, queremos uma equipe de ponta, diz Corinthians

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Imagem: Reprodução

Barbara Gutierrez

Do UOL, em São Paulo

01/03/2017 10h06

A junção entre clubes de futebol e eSports se tornaram algo comum na Europa, enquanto o costume ainda engatinha no Brasil. Mesmo assim, ainda temos exemplos como Ronaldo "fenômeno", que recentemente comprou uma parte da CNB ou do São Paulo, que está negociando para entrar no mercado dos esportes eletrônicos.

Claramente, o Timão está de olho nestes investimentos e não quer ficar fora: "Desde 2015 o Corinthians está antenado neste mercado", disse a assessoria do clube ao UOL Jogos. "Vários contatos já foram feitos com o clube. A maior dificuldade é viabilizar o projeto financeiramente, buscando patrocinadores e parceiros que consigam fazer a modalidade ser financeiramente sustentável."

"O mercado de eSports deixou de ser tendência e é uma realidade. Ainda assim, acreditamos que o potencial de crescimento é gigantesco. Considerando que temos a diretriz de liderar as inovações nos meios digitais, sabemos da relevância do mercado, do potencial de geração de receitas e da importância em marcar presença nesse território para buscar o engajamento de um público que não necessariamente é aficionado por futebol, mas que pode ter o Corinthians também como protagonista no seu dia a dia."

Apesar de saber dos benefícios dos eSports e de seu tamanho, o clube ainda tem seus receios. Mesmo lidando antecipadamente com equipes de "League of Legends", "Counter-Strike: Global Offensive" e outros games, o Corinthians ainda precisa de mais estabilidade para se aventurar nesse meio.

"Já tivemos contato com algumas equipes e também com empresas que atuam diretamente no segmento. Conforme citado, a dificuldade é construir um modelo financeiramente sustentável, visto que o clube jamais iniciaria um movimento deficitário."

"Basicamente, partimos de duas premissas para que o projeto saia do papel: se for para entrarmos no jogo, queremos uma equipe de ponta, para brigar de igual para igual com as principais; e também captar recursos que permitam a modalidade não gerar custos adicionais ao clube, podendo inclusive gerar uma receita complementar considerando o potencial de novos negócios."

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