Novo "Call of Duty" pretende retratar o Holocausto
Dos anos 90 até meados da década de 2000, a Segunda Guerra Mundial dominou o gênero de jogos de tiro em primeira pessoa, retratando diversas frentes de batalha que ocorreram no conflito, da Europa e África até o Oceano Pacífico.
Nenhum deles, porém, retratou um dos eventos mais terríveis e importantes da Guerra: o Holocausto.
Agora, com o desenvolvimento de "Call of Duty: WWII", a Activision quer retratar de alguma forma a tragédia.
"Não queríamos fugir da História. Queríamos ser bem respeitosos quanto a isso", disse o diretor criativo Brett Robbins. "Coisas muito, muito sombrias aconteceram durante o conflito e seria errado ignorar isso."
"Com certeza mostramos atrocidades", continuou. "É uma parte infeliz da História, mas... não podemos contar uma narrativa autêntica e verídica sem fazer isso. Então foi o que fizemos."
Robbins também comenta que não serão só os nazistas que serão vistos como intolerantes: um dos outros soldados do esquadrão, conhecido como Zussman, é judeu, e sofrerá preconceito por parte de alguns de seus companheiros do Exército dos EUA.
"Infelizmente havia antissemitismo", declarou. "Havia racismo. É uma parte significativa da nossa história, o fato de que isto existia de verdade, e nossos personagens estão ligados a isso."
Uma das principais inspirações do jogo, de acordo com Robbins, foi o episódio "Why We Fight", da minissérie "Band of Brothers", em que soldados da Easy Company, do exército americano, encontram um campo de concentração nos arredores de uma cidade alemã.
"Call of Duty: WWII" será lançado em 3 de novembro para PC, PS4 e Xbox One.
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