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"Dragon Quest Heroes II" é maior, melhor e mais divertido que o primeiro

Envolvida em uma trama política entre os sete reinos, Teresa é uma das protagonistas de "Dragon Quest Heroes II" - Divulgação/Square Enix
Envolvida em uma trama política entre os sete reinos, Teresa é uma das protagonistas de "Dragon Quest Heroes II" Imagem: Divulgação/Square Enix

Pedro Henrique Lutti Lippe

Do UOL, em São Paulo

11/05/2017 04h00

"Dragon Quest Heroes II" é uma daquelas sequências ideais que melhoram o original em todos os sentidos. O que era bom no primeiro "Heroes" voltou e cresceu, e o que era ruim foi consertado.

Exatamente como seu predecessor, "Heroes II" reimagina uma das mais clássicas franquias de RPGs de turnos como um jogo de ação. Níveis, feitiços e equipamentos ainda são parte da experiência, mas o sucesso nas batalhas em tempo real depende da precisão dos golpes de espadas, bloqueios com escudos e desvios ágeis.

O maior trunfo do game é o legado de "Dragon Quest": ver inimigos clássicos como slimes, golems e drackies vagando pelos cenários e poder derrotá-los com a ajuda de companheiros como Jessica (de "Dragon Quest VIII") e Terry (de "Dragon Quest VI" e "Monsters") ao som de canções nostálgicas é muito gratificante.

Mas "Heroes II" é bom o suficiente para agradar até mesmo quem não tem "Dragon Quest" guardado no peito. A possibilidade de modificar as habilidades de cada personagem e o mundo aberto colocam o game acima de um "Dynasty Warriors" comum, em que a repetitividade dos combates contra hordas de inimigos eventualmente cansa.

Dragon Quest Heroes II - Divulgação/Square Enix - Divulgação/Square Enix
Mundo de "Dragon Quest Heroes II" é dividido em vastos cenários abertos repletos de inimigos
Imagem: Divulgação/Square Enix

Tragados por uma trama política envolvendo uma velha profecia e os sete reinos do mundo, os heróis Teresa e Lazarel viajam por desertos, florestas e montanhas derrotando inimigos e recrutando para a causa aventureiros de outros mundos, que acabaram perdidos nesta dimensão.

A experiência lembra bastante a do primeiro "Heroes", mas com pequenas melhorias que tornam tudo mais fácil. O sistema de medalhas de monstros, por exemplo, ficou muito mais útil: agora, o jogador pode se transformar nas criaturas mais poderosas, ao invés de apenas invocá-las. Isto garante que a força do monstro em questão não será desperdiçada, como acontecia várias vezes no game original.

Nota de Dragon Quest Heroes II - Arte/UOL - Arte/UOL
Game foi avaliado no PlayStation 4
Imagem: Arte/UOL

Durante a história, os personagens que vieram de outros jogos da série deixaram de ser meros figurantes, e fazem diferença no curso dos eventos.

"Dragon Quest Heroes II" é um jogo muito mais bem executado que seu predecessor. O game tem sistemas profundos, mas simples de navegar - e assim pode ser aproveitado como um RPG sério, com mais de 50 horas de conteúdo, ou como uma experiência mais leve, degustada em curtas doses.

Trailer mostra a ação de "Dragon Quest Heroes II"

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