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Quase ninguém se importa com games antigos no Xbox One, aponta pesquisa

Apesar de comemorada pelos donos de Xbox One, retrocompatibilidade parece ser o caso de que é mais legal ter do que usar - Reprodução
Apesar de comemorada pelos donos de Xbox One, retrocompatibilidade parece ser o caso de que é mais legal ter do que usar Imagem: Reprodução

Do UOL, em São Paulo

06/06/2017 12h46

Poder jogar os games do seu console antigo no novo videogame é algo bacana e, não à toa, a retrocompatibilidade do Xbox One é algo bastante comemorado pelos donos do console. Na prática, porém, são poucos os donos de Xbox One que efetivamente jogam games de Xbox 360 no console.

A constatação veio por meio de uma análise de dados da Xbox Live - ou seja, com caráter oficial - feita pelo site Ars Technica. De acordo com esses dados, que foram coletados durante cerca de cinco meses e contemplam a análise de 1,65 bilhão de minutos de uso do Xbox One provenientes de 930 mil usuários do console, apenas 1,5% desse tempo foi gasto jogando games de Xbox 360. Para coletar os dados, foi usado um aplicativo que monitora cerca de 1 milhão de contas do Xbox One.

Nessa janela de tempo, 54,7% dos minutos foram gastos com jogos de Xbox One e 16,5% com o aplicativo da Netflix.

Veja como funciona a retrocompatibilidade no Xbox One

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O game "antigo" mais jogado foi "Call of Duty: Black Ops", responsável por 0,307% do tempo total e usado por 4.608 minutos no período. Ao todo, o programa de retrocompatibilidade do Xbox One tem mais de 350 games disponíveis.

Os dados vão ao encontro do que a própria Microsoft divulgou no final de 2015, quando a empresa disse que os donos de Xbox One haviam gasto 9 milhões de horas jogando games do X360 no console. A questão é que, à época, a empresa estimava que existiam 19 milhões de usuários do console, o que implica que, em média, eles gastaram menos de uma hora jogando games antigos.

Há de se considerar que haja exceções, como jogadores que usam bastante essa função do console. Ainda assim, considerando o todo, parece que de certa maneira o diretor de vendas global da Sony, Jim Ryan, estava certo ao afirmar que a retrocompatibilidade "é uma função muito requisitada, mas pouco usada". A frase foi dita em entrevista à revista Time e deu a entender que a Sony não seguirá o passo da rival neste quesito.