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Jogamos: "Monster Hunter: World" tem tudo para conquistar o mundo

Divulgação/Capcom
Imagem: Divulgação/Capcom

Pedro Henrique Lutti Lippe

Do UOL, em São Paulo

28/08/2017 17h28

O objetivo que a Capcom almeja alcançar com o novo "Monster Hunter" não poderia ser mais claro: "World" quer, enfim, conquistar o mundo.

Nascida no PlayStation 2 e popularizada no PSP e no Nintendo 3DS, a série é (com o perdão do trocadilho) monstruosa no Japão, mas nunca conseguiu coletar nada além de pequenos sucessos no Ocidente.

Repaginada em nova versão para PlayStation 4, Xbox One e PC, porém, a franquia parece estar pronta para alcançar novas alturas.

UOL Jogos teve a oportunidade de testar o game, e observou que ainda que as mudanças sejam muitas, a essência de "Monster Hunter" segue inalterada. Boas notícias para todo mundo, veteranos ou novatos.

Monster Hhunter: World - Divulgação/Capcom - Divulgação/Capcom
Criaturas enormes e extremamente violentas são os inimigos neste game de caça
Imagem: Divulgação/Capcom

O novo game não foge da essência da série, e ainda gira em torno de missões para caçar dragões, sérpias, caranguejos gigantes e outras enormes criaturas que habitam o mundo selvagem. Os jogadores devem transformar escamas, presas e ossos dos monstros abatidos para fazer armas e equipamentos, e em seguida ir atrás de desafios ainda maiores.

Mas "World" deixa para trás velhas convenções da fórmula "Monster Hunter" para se modernizar. Não existem mais telas de carregamento separando as diferentes regiões de um mapa - a ação ocorre em grandes áreas abertas, que podem ser livremente exploradas por caça e caçador. Coletar e utilizar itens não são mais processos lentos. Agora dá para mudar de equipamento durante uma missão.

Quem já jogou "Monster Hunter" pode imaginar como qualquer uma dessas mudanças tem um grande impacto no ritmo da ação.

Felizmente, as novidades não tornam a experiência mais fácil - apenas mais acessível. Idiossincrasias como o caçador que precisa parar para beber uma poção já tinham virado tradição na série, mas causavam estranheza em quem não estava acostumado com elas. Faz muito mais sentido o personagem ser capaz de beber andando, em um ritmo mais lento do que o normal.

Só que a mobilidade extra e todas as outras melhorias de acessibilidade vêm acompanhadas de monstros que agora te perseguem implacavelmente pelo mapa todo, e que conseguem utilizar o cenário para surpreender.

Monster Hunter: World - Divulgação/Capcom - Divulgação/Capcom
A possibilidade de utilizar o cenário a seu favor precisa estar sempre na mente do jogador
Imagem: Divulgação/Capcom

E os esforços da Capcom para tornar "Monster Hunter" mais acessível não acabam nas mecânicas. O game será o primeiro a ter um modo online conectando todos os jogadores do mundo, e também o primeiro da série a ser inteiramente legendado em português do Brasil.

Outras novidades como as possibilidades de usar um gancho para realizar saltos antes impossíveis e de equipar um manto, que garante atributos extras temporários como furtividade, e o retorno de todos os tipos de armas de games anteriores completam o pacote.

A produtora planeja lançar as versões de PlayStation 4 e Xbox One do game no início de 2018. Usuários do PC precisarão esperar um pouco mais.