Mesmo com falhas, "NBA 2K18" é mais um excelente game da série de basquete
Não é de hoje que a franquia "NBA 2K" figura entre os melhores games de esporte e reina, isolada, entre os jogos de basquete. O rival "NBA Live" segue evoluindo, mas a cada nova iteração, o game da 2K deixa bem claro que ainda é o rei das quadras.
"NBA 2K18" não é livre de falhas, mas acerta muito mais do que erra e oferece a melhor experiência de basquete digital que você pode querer. Como já dizia o slogan da NBA dos anos 1980, em "NBA 2K18" a ação é fantástica. E mais do que uma boa historia ou modalidades de gerenciamento, é a ação dentro da quadra que faz deste um dos melhores games esportivos da atualidade.
A 2K Games acertou em mexer nas mecânicas de jogo, tornando os movimentos mais intuitivos tanto no ataque quanto na defesa, usando menos animações demoradas para as jogadas e aprimorando a detecção de peso e força, o que deixa a experiência com uma pegada mais realista.
A inteligência artificial também está melhor do que nos anos anteriores e isso torna as partidas mais desafiadoras e menos previsíveis. Se você decidir encarar a dificuldade Superstar, vai encontrar adversários controlados pelo game usando todo seu repertório de dribles, passes falsos e arremessos, além de bloqueios e táticas de equipe para impedir o avanço da sua equipe.
Espetáculo visual
Como é de costume, as partidas de "NBA 2K18" simulam transmissões da TV norte-americana. O show vai desde a abertura com os narradores, repórteres na quadra durante os intervalos comentando o desenrolar do jogo, estatísticas, replays e shows com mascotes e líderes de torcida. O espetáculo faz com que uma partida de "FIFA" pareça uma pelada no campinho do bairro.
A edição deste ano de "NBA 2K" traz novos tipos físicos para os atletas e acerta as proporções dos jogadores de maneira bastante superior ao game do ano passado. Estrelas da NBA como Lebron James e Steh Curry são recriadas à perfeição.
Pena que, com tanto esmero gráfico, o modo de criação de atletas ofereça opções tão limitadas e sem graça para o jogador. O game até oferece alguns cortes de cabelo diferente dos vistos nos anos anteriores, mas opções para esculpir os rostos ou mesmo mudar o tom de pele de um dos rostos predefinidos não existem mais. E nem vou falar sobre as poucas e feias opções de barba e bigode ou sobre a impossibilidade de aplicar tatuagens em atletas criados offline.
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Mundo aberto vs. narrativa
O modo MyCarreer, tradicionalmente o centro da experiência de "NBA 2K", foi mais uma vez reinventado. Agora a modalidade funciona mais ou menos como um game online em mundo aberto. Na área chamada de "The Neighborhood" ("a vizinhança", em português), você encontra uma combinação de outros modos de jogo, como Pro-Am e MyPark, opções de personalização do atleta (inclusive com a opção de escanear o rosto do jogador com o celular, através do app MyNBA 2K18) e até uma dose aceitável de história, mas sem as restrições de um "NBA 2K16" ou do modo Jornada de "FIFA", por exemplo.
A narrativa é simples e é fácil esquecer dela enquanto você explora e evolui seu atleta: você é um novo talento do basquete que, após ganhar alguma fama, assina um contrato com um time da NBA (aquele que você definiu como seu time favorito nos primeiros momentos do jogo). Evoluir envolve realizar certos objetivos que o game oferece a partir daí, mas há muito o que fazer e, como em um legítimo jogo de mundo aberto, você acaba se esquecendo dos objetivos principais em troca da diversão imediata que outras atividades proporcionam.
Times clássicos
Para os fãs veteranos da NBA, o game deste ano traz equipes clássicas de todos os times da liga norte-americana, inclusive com a adição de formações consagradas mais recentemente - além dos astros dos anos 1990, "NBA 2K18" inclui os Sacramento Kings de 2001 e o Oklahoma City Thunder de 2013-14, por exemplo.
Nem todos os atletas dos times clássicos da liga estão presentes no game, o que é uma decepção: como fã das antigas do Phoenix Suns, não encontrar Charles Barkley na equipe é muito chato. Entre outros jogadores que ficaram de fora estão Moses Malone, Carlos Boozer e Rasheed Wallace.
Infelizmente, os uniformes dos times clássicos não estão presentes no jogo. Jogar com uma equipe dos anos 1980 usando calções compridos de 2017 é uma chateação pequena, mas que quebra a autenticidade vista em outros modos de "NBA 2K18".
No fim das contas, "NBA 2K18" não é perfeito, mas até aí nem Steph Curry ou Lebron James são perfeitos, mas assim como os grandes nomes do basquete, o game faz bonito dentro da quadra.
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