Por que "Horizon: Zero Dawn" merece ser o Jogo do Ano?
"Horizon: Zero Dawn" mostra o quanto uma equipe verdadeiramente criativa pode fazer com ferramentas "comuns".
À primeira vista, o jogo parece ser um grande apanhado de elementos de games de mundo aberto criados nos últimos anos, uma mistura de "Far Cry" com "Tomb Raider" com "Batman: Arkham" em um mundo pós-apocalíptico com animais-robôs.
Mas, ao invés de simplesmente imitar estes jogos, a Guerrilla Games - que até então era mais conhecida pelos shooters da série "Killzone" - criou algo especial, uma aventura rica repleta de mistérios, reviravoltas e um mundo interessante a ser explorado, trazendo uma das melhores experiências singleplayer para o PlayStation 4.
Veja também:
- Diretores já tem planos para sequência de "Horizon: Zero Dawn"
- Produtora de "The Witcher" parabeniza time de "Horizon" no Twitter
- Empresa brasileira ajudou a criar "Horizon", jogo mais aguardado do PS4
Oscar dos games
Principal premiação de games do ano, o The Game Awards 2017 acontecerá no dia 7 de dezembro, em Los Angeles (EUA). Você pode acompanhar o "Oscar dos games" na transmissão ao vivo do UOL Jogos, a partir das 23h, com comentários em português.
O UOL Jogos é um dos sites que escolhem os vencedores dos prêmios do The Game Awards, inclusive o cobiçado troféu de Jogo do Ano. Além de "Horizon: Zero Dawn", concorrem ao prêmio os jogos:
- "Persona 5"
- "PlayerUnknown's Battlegrounds"
- "Super Mario Odyssey"
- "The Legend of Zelda: Breath of the Wild"
O Game Awards também é palco para a divulgação de novos trailers de jogos muito aguardados e anúncios de games inéditos.
Futuro imperfeito
"Horizon: Zero Dawn" coloca o jogador em um mundo pós-apocalíptico em que - pelo menos aparentemente - ninguém sabe o que levou ao fim da civilização além de um conflito entre humanos e robôs. Junto com a heroína Aloy, vamos descobrindo o que realmente aconteceu com nosso mundo, e qual é exatamente o papel da protagonista nele - ganhando ao menos um contorno relativamente original na narrativa do "Escolhido/a" que é tão comum no mundo dos games.
Mais do que isso, por ela temos a chance de conhecer os vários aspectos deste novo mundo, repleto de personagens e tribos interessantes, cada um com motivações e passado próprios, e que nem sempre são o que aparentam ser à primeira vista. Além disso, as razões pelas quais o planeta está como está, o que é exatamente o "Zero Dawn", e a relação de Aloy com tudo isto vão sendo muito bem desenvolvidos, tudo isso graças a um time de roteiristas talentoso liderados por John Gonzalez, que já tem experiência e tanto com mundos pós-apocalípticos ao ser uma das principais mentes criativas por trás de "Fallout: New Vegas".
De fato, com alguma mudanças seria facilmente possível ver tribos como os Nora ou Carja no Mojave pós-apocalíptico, mas a Guerrilla conseguiu trazer seu próprio estilo ao jogo, tornando as histórias principal e secundária de "Horizon" cativantes e relativamente originais.
(E mostrando como o Vale do Silício vai destruir a todos nós)
Caça e caçador
Mas não é só na narrativa que "Horizon" funciona extremamente bem: toda a jogabilidade do jogo, da movimentação de Aloy até o combate entre humanos ou máquinas é fácil de aprender e simples de jogar, mas que esconde uma grande complexidade.
Seja ao se esconder ou caçar animais (biológicos ou máquinas) e lutar contra bandidos e membros de tribos inimigas, o jogador tem muita liberdade para enfrentar estas ameaças, podendo variar as armas, munição, roupas e melhorias de equipamento que Aloy utiliza para superá-los.
Saber as fraquezas e planejar seu ataque de acordo com elas, aliás, é fundamental para lutar contra as criaturas mais perigosas do jogo, como Tirânicos e Aves da Tempestade, e geralmente causam batalhas épicas e divertidas.
O mundo aberto também é repleto de locais fascinantes para se explorar, que podem levar a novas missões ou a encontrar itens que poderão ajudar Aloy durante a jornada, ou simplesmente algo que traga mais informações sobre o que aconteceu entre a era "moderna" e os eventos do jogo.
"Horizon: Zero Dawn" não é exatamente revolucionário, mas mostra que ainda pode-se fazer bastante com ingredientes já conhecidos pelo público, e é um título essencial para qualquer dono do PlayStation 4.
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