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Legend of Zelda: Skyward Sword

DOUGLAS VIEIRA

Colaboração para o UOL

16/06/2010 00h37

  • A direção de arte de "Skyward Sword" aproveita bem os recursos gráficos do Wii

Desde o Nintendo 64 é tradição a Nintendo encerrar o ciclo de vida dos seus consoles com um jogo da série “Zelda”. Foi assim com "Majora's Mask" no console de 64-bits e "Twilight Princess" no GameCube. Agora a história se repete no Wii com “The Legend of Zelda: Skyward Sword”.

“Skyward Sword” utiliza ao máximo o chip gráfico do Wii, aposta em um roteiro caprichado e em mecânicas de jogo que exploram todas as possibilidades do controle Wii Remote.

De volta para o passado

Quem é quem: Groose

  • Valentão da escola, Groose é um grandalhão que inferniza a vida de Link e faz de tudo para chamar a atenção de Zelda.

Entender a sequência da série “Zelda” é algo complicado: pode parecer estranho, mas “Skyward Sword”, em que Link é um estudante adolescente, se passa antes de “Ocarina of Time” em que o herói começa como criança.

Mais ainda, na cronologia de "Zelda", "Skyward Sword" é o primeiro jogo da série, seguido por "Ocarina of Time" e "Wind Waker", do GameCube. Os "Zelda" do Nintendo 8-bits são os episódios finais, por incrível que pareça.

Em “Skyward Sword” Link e Zelda são colegas de escola, e a aventura começa quando, durante um passeio a bordo de pássaros gigantes, o casal é atingido por um tornado e o garoto perde a companheira de vista – sim, mais um motivo para resgatar a personagem que, em décadas de história, não aprendeu a se defender.

Quem é quem: Grirahim

  • Um dos vilões do game, o feiticeiro Grirahim quer roubar os poderes sagrados de Zelda.

É na sala de aula que Link conhece parte dos personagens mais importantes de sua nova jornada. A lista não é pequena, mas dois deles são dignos de atenção: Groose e Gaepora. O primeiro é um baderneiro que promete infernizar a vida do herói, e o outro, pai de Zelda e diretor da escola, é um verdadeiro sabichão, com o importante papel de fornecer informações importantes sobre Skyloft, a ilha flutuante em que os personagens vivem.
 

Veja combate, itens e sistemas de "Skyward Sword"

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Evolução da mecânica de jogo

Por muito tempo os jogadores debatem se “Zelda” é ou não um RPG. O próprio Shigeru Miyamoto, criador da série, afirma que o game está mais para ação e aventura, mas em "Skyward Sword" a equipe de desenvolvimento se rendeu e adicionou elementos do gênero à mecânica do jogo.

Quem é quem: Fi

  • Divulgação

    A misteriosa Fi habita a espada mágica de Link e acompanha o herói em sua aventura.

Um exemplo é o sistema de melhorias nos equipamentos. Após conseguir itens específicos e entregá-los a um ferreiro em Skyloft, o objeto adquire novo aspecto, muda de nome e fica mais forte, como por exemplo, um escudo de madeira que ganha partes metálicas.

Durante as lutas, você precisa explorar os pontos fracos dos inimigos e realizar movimentos específicos com o Wii Remote, que serão copiados fielmente por Link. Por exemplo, esqueletos com duas espadas só são atingidos com os famosos “stabs” (uma pancada para frente com o controle), já outros inimigos precisam ser atordoados com o escudo.

Os itens encontrados por Link durante a jornada também merecem destaque. Além dos clássicos estilingue, bomba e arco e flecha, há outros como o besouro, que pode apanhar coisas e lançar bombas, o chicote e um par de garras para cavar. No total há mais de uma dezena de acessórios que facilitam o avanço no jogo e trazem novas possibilidades de exploração.

Nos templos, a mecânica de exploração se combina com o combate para proporcionar novos desafios: no Templo de Fogo, Link precisa se equilibrar em uma esfera para atropelar inimigos que surgem pelo caminho e avançar pela fase.

Quem é quem: Link e Zelda

  • Divulgação

    Adolescentes, os heróis Link e Zelda são colegas de escola que se envolvem em uma aventura épica em "Skyward Sword"

Com “Skyward Sword”, a Nintendo prova que após 25 anos de história, "Legend of Zelda" ainda tem muito a oferecer e que seu console, mesmo com o sucessor despontando no horizonte, ainda pode oferecer experiências divertidas e emocionantes.