Resident Evil: The Darkside Chronicles

da Redação

Apesar da idéia simples, que imitou os jogos de pistola ótica de antigamente com o Wii Remote, "Resident Evil: The Umbrella Chronicles" conquistou os fãs da grande franquia de horror da Capcom por conta de sua ação envolvente e história que resolveu acabar com várias pontas soltas da mitologia da saga. Agora a empresa volta aos mesmos artifícios para criar "Resident Evil: The Darkside Chronicles".

A maior diferença entre os dois títulos é o foco no enredo. Enquanto "The Umbrella Chronicles" se esforçou para revelar vários segredos da companhia responsável pela disseminação dos monstros e zumbis na história, "The Darkside Chronicles" é mais intimista, por assim dizer. O novo título resolve jogar uma lupa sobre eventos menores, como a epidemia em Raccon City ou a experiências na ilha Rockfort com a intenção de destrinchar os horrores que os heróis tiveram que enfrentar no decorrer da série principal.

A mecânica segue o mesmo esquema de antes, o chamado Rail Shooter, em que o jogador se preocupa mais em atirar do que me navegar pelos cenários. O protagonista sempre atua ao lado de um parceiro, que pode ser controlado pelo computador ou por um segundo jogador. Entre figuras ilustres da trama, jogáveis ou não, estão Leon Kennedy, Claire Redfield, Steven Burnside, Albert Wesker, Ada Wong e Sherry Birkin.

Para aumentar a sensação de terror, a equipe responsável pelo jogo investiu em técnicas cinematográficas para mover a câmera, criando cenas cheias de correria, zoom e giros rápidos. Detalhes dos cenários também são mais vivos e o jogo conta com a complexidade do sistema de física Havok para gerenciar explosões, estilhaços e cadáveres dos inimigos.

Para tornar a experiência mais acessível, e ao mesmo tempo emocionante para todo tipo de jogador, a inteligência artificial foi programada para aumentar ou diminuir o nível de dificuldade em tempo real, de acordo com a performance do usuário.

Zumbis e momentos clássicos sob nova perspectiva