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Ciclo de 3 anos permite arriscar, diz produtor de "CoD: Black Ops III"

Do UOL, em São Paulo

30/04/2015 17h04

"Black Ops III" é o primeiro "Call of Duty" feito pela Treyarch após a série entrar num ciclo de 3 anos de desenvolvimento para cada estúdio (além da produtora, Infinity Ward e Sledgehammer fazem games da franquia). Segundo o diretor de multiplayer Dan Bunting, isso permitiu que o estúdio experimentasse novas idéias e tivesse tempo para arriscar mais.

O diretor disse em entrevista à revista norte-americana Game Informer que, sem o período extra de tempo para desenvolvimento, as novas habilidades de movimento (que tornam o jogo mais ágil e, até certo ponto, similar ao concorrente "Titanfall") não teriam entrado no game. O mesmo vale para o novo sistema de classes e especializações do modo multijogador.

"No antigo ciclo de 2 anos, nós não poderíamos correr esses riscos, pois era muito pouco tempo para tantas iterações", explicou o diretor. "Nós experimentamos com o primeiro conjunto de mapas multiplayer durante um ano. Eram 3 mapas e nós trabalhamos neles de formas diferentes, para analisar como os jogadores se movimenta e os vários ritmos de combate que podem surgir com as diferentes mecânicas de movimento".

"Call of Duty: Black Ops III" sai em 6 de novembro para PC, PlayStation 4 e Xbox One.

Soldado do futuro

Novo jogo da produtora Treyarch (da série "Black Ops"), "Call  of Duty: Black Ops III" se passa mais de 50 anos no futuro, em que a humanidade tornou-se capaz de modificar seus corpos via membros biônicos.

O jogo promete explorar o tema de modificações cibernéticas, e como isto pode afetar a mentalidade de uma pessoa, em especial soldados em guerra.

A maior novidade do jogo é que, desta vez, a campanha poderá ser jogada cooperativamente entre até quatro jogadores online, com ambientes mais abertos do que nos últimos jogos da franquia. Também será possível escolher o sexo de seu personagem no jogo.