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Sai preguiça: gamers brasileiros gostam de exercícios físicos, diz estudo

Pesquisa mostrou que jogadores brasileiros são sociáveis e ativos fisicamente - Getty Images
Pesquisa mostrou que jogadores brasileiros são sociáveis e ativos fisicamente Imagem: Getty Images

Rodrigo Lara

Colaboração para o UOL

09/05/2018 13h49

Sabe aquele estereótipo de que quem curte videogame é um adolescente que vive isolado da sociedade e que mal sai do seu quarto? Pois um estudo mostrou que, no Brasil, essas características passam bem longe da realidade.

O levantamento feito pela Dell entrevistou 5.763 jogadores de 11 países, sendo 580 do Brasil. Dentre todas as pessoas ouvidas, os brasileiros foram os que mais fazem exercícios físicos, atividade que 46% dos entrevistados disseram desenvolver. A média mundial foi de 35%.

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Além disso, esse público também tem outros hobbies para dividir seu tempo: ouvir música (75%), viajar (67%), passar tempo com a família (67%) e com amigos (60%) foram algumas das atividades citadas.

Por aqui, 53% dos jogadores começou a jogar antes dos 13 anos de idade, sendo que a maioria joga durante um período de uma a nove horas por semana. E os jogadores brasileiros também acreditam que a atividade ajuda em outras áreas, como estimular o pensamento estratégico (43%), melhorar a coordenação motora e a visão (46%) e diminuir o tempo de reação (45%).

O aspecto social também chamou a atenção, sendo que 37% dos consultados fizeram grandes amizades a partir de um contato iniciado por games e 8% até mesmo encontraram pessoas com as quais tiveram relacionamentos amorosos.

Outro ponto que merece destaque é a pequena quantidade de pessoas que disseram se sentir julgadas ou diminuídas por jogarem: apenas 7% dos entrevistados. Os demais afirmaram sentir orgulho de terem o hábito. Perguntados sobre como se sentem ao serem identificados como gamers, 50% mencionou "mais divertidos", 41% "empolgados" e 40% "inteligentes".

Por fim, uma boa notícia: apenas 14% dos entrevistados disseram se importar com raça, orientação sexual e visão política das pessoas com quem jogam. O número é inferior à média de 21% dos demais países e denota em um viés mais inclusivo do jogador brasileiro, ainda que existam casos de preconceito com certa frequência, especialmente contra mulheres. Em todo caso, 51% dos entrevistados afirmou que o que importa na hora de jogar contra ou com alguém é a habilidade no jogo.