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Análises
Pokémon Colosseum
GameCube
"... permite que 384 dos 386 Pokémon existentes sejam adquiridos..."


02/04/2004
da Redação

A onda Pokémon pode não ser tão grande quanto no começo, mas a série chegou para ficar. Depois de anos de espera, o GameCube finalmente recebe o seu primeiro jogo da série (não, "Pokémon Channel" não conta - aquilo não era um jogo). "Pokémon Colosseum" chega para suprir o vácuo deixado pela série "Pokémon Stadium", mas vai muito além da característica de ferramenta que o original tinha.

Temos que roubar!

"Colosseum" inova com a introdução de uma nova aventura na forma de um mini-RPG 3D inédito. Ao invés de seguir a vida de mais um pretende-a-treinador bonzinho, o game está focado em um ex-membro de uma das equipes malignas da série, o Team Snagem. O herói rouba um aparelho que lhe permite capturar Pokémon de outros treinadores durante batalhas (supostamente para evitar que o mesmo fosse usado para fins malignos) e acaba se unindo a uma garota na tentativa de frustrar a criação de monstros cujos corações foram selados - Pokémon capazes de ferir pessoas e outros seres com intuito malicioso.

Essa aventura, que dura boas 20 horas (em grande parte pelo fato dos combates serem muito lentos) não segue a fórmula tradicional da série. Não existem Pokémon selvagens: o protagonista usa a ajuda de sua parceira para descobrir quais monstros tiveram seus corações selados, e deve roubá-los no meio das lutas. Esses monstros seguem regras ligeiramente diferentes de suas contrapartes normais, e devem ser treinados até que possam ser devolvidos ao seu estado normal. Depois desse processo (e tendo vencido o jogo), o fã pode transferir os monstros para seu cartucho de "Pokémon" Ruby, Sapphire, Fire Red e Leaf Green no GBA.

Completando o Pokédex

Os colecionadores profissionais de Pokémon ficarão felizes em saber que a interação desses cinco jogos (levando em conta a versão americana) permite que 384 dos 386 Pokémon existentes sejam adquiridos. O RPG do Cube também permite que frutas e TMs raras, entre outros extras, sejam adquiridas e usadas no GBA. A trama dessa aventura não vai revolucionar o gênero, mas oferece algumas variações na jogabilidade (todas as batalhas são com duplas, algo que ficou meio de lado no portátil) e a possibilidade de encarnar um Bad Boy deve agradar alguns jogadores da série.

A outra metade de "Colosseum" é o equivalente de "Pokémon Stadium": jogadores podem criar batalhas em 3D com seus Pokémon do GBA, de um até quatro participantes simultâneos. Alguns outros desafios, como uma batalha contra 100 treinadores progressivamente mais difíceis e alguns campeonatos, oferece mais conteúdo e surpresas para o fã.

O único inconveniente é que a nova edição só aceita o registro de um grupo de seis Pokémon para confrontos multiplayer: os outros três usuários PRECISAM usar o Game Boy Advance com o cartucho conectado para lutar. Essa restrição parece apenas mais uma desculpa para vender os cabos de conexão GBA/GC, já que a edição do N64 provou que é possível reproduzir esse combate só usando controles.

Está esperando o que para pegar?

Os verdadeiros fãs de Pokémon não tem nenhum motivo para deixar esse game passar: entre exportar criaturas inéditas, recriar lutas em 3D com suas criaturas treinadas em Ruby, Sapphire, Fire Red e Leaf Green (sim, o jogo é 100% compatível com os próximos jogos da série) e experimentar uma curta, porém ligeiramente diferente aventura em 3D, "Colosseum" vale o investimento. Mas aqueles que nunca gostaram do game - ou até mesmo os que não experimentaram - NÃO devem começar por esse aqui. Ele não reproduz os melhores aspectos do GBA, e por isso mesmo continua sendo uma espécie de produto periférico... só que mais completo que "Stadium".

Vale deixar uma nota que o game exige pesados 47 blocos de cartão de memória, e não oferece as mesmas funções avançadas de gerenciamento de criaturas que "Pokémon Box" e os "Stadium" traziam. Infelizmente, a Nintendo americana parece não ter planos de oferecer essa ferramenta nos EUA.