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Análises
Rainbow Six: Raven Shield
PC
"... grandes melhoras em sua interface e na parte gráfica..."


08/07/2003
da Redação

A série "Rainbow Six" já é uma velha conhecida dos jogadores de PC, e os fãs de games recheados de adrenalina como "Quake" e "Unreal Tournament" já devem saber que esse é um jogo bastante diferente - no papel de um comandante de uma equipe internacional de combate ao terrorismo. Sua missão não é como a de Sam Fisher de "Splinter Cell": você deve escolher um grupo de agentes especiais, escolher à dedo seus armamentos e montar um mapa de ação. Depois você entra no combate controlando um deles e dando ordens para o resto. Além dessa aproximação intelectual, os personagens matam e morrem com um tiro e a maioria das imposições da realidade valem nesse mundo virtual.

Novo visual, velhos truques

"Raven Shield", a terceira versão do game, não tenta em momento nenhum revolucionar a fórmula - todos os conceitos originais estão presentes e inalterados (e até mesmo os cenários e situações são praticamente os mesmos vistos em episódios anteriores e suas expansões). Mas apesar de não inovar nesse departamento, o game teve grandes melhoras em sua interface e na parte gráfica.

Gerenciar um time está muito mais fácil com a implementação da roda de comando: ao apertar o botão de ação, um círculo com possíveis ordens aparece na tela, e ao selecioná-lo com o mouse, você dá ordens para seus colegas sem perder tempo. Além disso, a tela de planejamento antes da missão também está muito mais intuitiva e funcional. Seja na hora de escolher membros, armas ou desenhar um caminho, tudo é simples e cheio de opções para facilitar sua vida.

Cadê o kit de primeiros socorros?

Uma vez no campo, jogadores precisam lidar com inúmeros problemas da vida real: você não pode mirar correndo, é impossível atirar enquanto sobe ou desce uma escada vertical, só é possível carregar duas armas e algumas granadas... a lista é enorme, mas uma vez que você entra no espírito da coisa, a emoção pode ser tão intensa quanto em uma luta contra os aliens de "Unreal" (afinal, um tiro praticamente sempre vai lhe custar a vida). Manter a calma e saber aproveitar ao máximo o ambiente e as habilidades de seus colegas é vital para o sucesso.

Um dos aspectos mais interessantes de "Raven Shield" é a sua variedade. Apesar das fases da campanha serem quase sempre os eternos clichês de ataque terrorista (aeroporto, banco, mansão e fábrica) você pode tentar lidar com as missões em uma opção solo, ou cair na Internet e experimentar as modalidades multiplayer com outros jogadores. Se você não gosta da parte de planejamento, a produtora já oferece alguns arquivos de táticas pré-definidas bastante eficazes. E se não curtir a ação, pode até fazer a parte tática e assistir o computador lidando com a tarefa de controlar os soldados.

Não consigo ver nada!!!

Visualmente, o game é um salto gigantesco em relação à versão anterior, esbanjando modelos bem produzidos, incríveis efeitos especiais de fumaça e tontura e reproduções fieis das armas de fogo. O som do jogo também é caprichado, com uma excelente trilha sonora e efeitos sonoros da mais alta qualidade.

A versão brasileira do jogo está totalmente localizada, com uma tradução (legendas) bastante competente - apesar do quase inexistente diálogo durante a missão (composto de algumas frases táticas e gritos desesperados dos terroristas) escapando sem legendas. Jogadores mais nacionalistas, porém, podem se sentir um pouco insultados com a representação da fase ambientada no Brasil. A trama do game tenta ser interessante, mas é tão desligada das missões que dificilmente vai interessar a alguém.

"Raven Shield" é um dos mais competentes simuladores táticos do mercado. Se você acha, porém, que jogos de tiro só podem ter quatro palavras (Lives, Level, Score e Ammo), então esse não é o game para você.