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Fique esperto: 5 armadilhas de jogos gratuitos para sugar seu dinheiro

Carlo Allegri/Reuters
Imagem: Carlo Allegri/Reuters

Do UOL, em São Paulo

18/01/2018 04h00

É tudo o que nós queremos: jogos grátis. Chamados de "free-to-play", eles podem ser baixados em lojas como Google Play, AppStore, Steam, PlayStationStore e Xbox Live, ou seja, para celulares, PC ou consoles.

Eles usam diferentes formas de monetização para sustentar seus produtores e distribuidores, e é aí que está o problema. 

Infelizmente, algumas dessas estratégias são extremamente predatórias contra o consumidor e podem, em casos extremos, arruinar a situação financeira de muita gente.

Por isso, UOL Jogos separou cinco das piores práticas adotadas por games que podem ser considerados "gratuitos", mas na verdade pretendem esvaziar sua carteira o mais rápido possível.

Veja também:

  • Melhores pacotes... só que não

    A forma mais comum de jogos gratuitos conseguirem se sustentar é a loja interna, que vende extras. Mas, em muitos casos, estas ofertas custam muito caro por pouca coisa, como habilidades temporárias e itens de uso único. Ou você acha que vale a pena pagar R$ 330 no pacotão "melhor valor" de Candy Crush?

  • "Lootboxes"

    Presente tanto em jogos gratuitos quanto pagos (como "Star Wars: Battlefront II"), as "lootboxes" são caixas compradas a parte com itens para ajudar o jogador durante as partidas. O problema é que, mesmo que invista nas caixas mais caras, o usuário nunca sabe o que irá sair delas até abri-las. E, em geral, elas não trazem coisas que sejam necessariamente interesse ou úteis. O que leva muitas pessoas a gastar mais em outra caixa para ver se, desta vez, o item que querem aparece.

  • Dificuldade que requer ajuda paga

    Presente em jogos super populares, como "Clash of Titans" e "Candy Crush Saga", esta tática força o jogador a comprar um item (ou, preferencialmente, um pacote de itens) após chegar a uma fase, missão ou inimigo extremamente difícil, para não dizer impossível, de ser superado sem ajuda extra. Como a outra alternativa é passar horas e horas tentando achar formas de avançar, o desenvolvedor costuma ganhar pelo cansaço.

  • Jogadas limitadas

    Pior do que bloquear jogadores com desafios quase impossíveis de superar gratuitamente, muitos jogos free-to-play simplesmente impedem o progresso do usuário ao limitar seu número de jogadas. Exemplos disso vão desde o número de vidas de "Candy Crush" até o infame remake de "Dungeon Keeper" para os celulares, que causou ira em milhares de jogadores ao fazer com que praticamente todas as ações do jogo (de construir armadilhar a expandir sua masmorra) levassem horas para serem completadas... a não ser que alguém usasse os cristais (que serviam de moeda para o jogo) para acelerar o processo.

  • Recompensas fracas

    Você completa alguns dos desafios mais difíceis que um jogo pode oferecer e recebe um punhado de moedas e itens básicos como recompensa. Para quem já jogou alguns games gratuitos, esta situação é bem comum. Até jogos com sistemas considerados positivos dentro do modelo free-to-play, como "HearthStone", sofrem com este tipo de coisa, o que enfurece até seus jogadores mais leais.