Dawn of Heroes

da Redação

Os RPGs táticos encontraram um porto seguro nos portáteis, principalmente no DS, que nos últimos anos recebeu uma grande variedade de jogos do gênero. "Dawn of Heroes" quer ser a nova referência de RPGs táticos em turnos no portátil, oferecendo um universo medieval entupido de coisas: são 25 classes de personagens e mais de 100 itens espalhados pelas mais de 50 missões de jogo.

A trama, uma paródia do universo medieval habitado por reis, camponeses e dragões, segue todos os clichês do gênero. É através da mecânica que o jogo atrai a atenção: na tela inferior, sensível ao toque, há um mapa geral da fase, através do qual você determina a movimentação das suas unidades. Em seguida, escolhe uma ação através de um menu de comandos, como ataques, magias ofensivas ou defensivas ou o uso de itens. Já na tela de cima, você vê a ação acontecendo de fato, em 3D. Entre um turno e outro, os personagens realizam comandos em animações cheias de efeitos especiais.

Embora a fórmula básica se assemelhe bastante aos outros jogos do gênero, "Dawn of Heroes" tenta se distinguir com algumas regras especiais: uma delas é que nenhuma unidade, do jogador ou do oponente, pode ser atacada mais que duas vezes por turno, com exceção das batalhas contra chefes ou quando só há uma única unidade de uma equipe no mapa. Isso evita que tanto o CPU quanto os jogadores concentrem seus turnos em um único oponente, tática que muitas vezes acaba desequilibrando a partida. Outra novidade é que os ataques são divididos em três tipos, sendo que cada personagem (do jogador ou inimigo) traz algum grau de resistência, maior ou menor, a cada um deles.

Dois jogadores podem se digladiar ou trocar itens em partidas locais ou através da conexão Wi-Fi. No mais, "Dawn of Heroes" traz um pouco de tudo aquilo que os melhores jogos do gênero trouxeram, como missões secundárias, ramificações na trama e novas habilidades conforme o jogador progride.

Batalhas misturam estratégia e ação