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Battlefield 2: Special Forces

30/11/2005

da Redação
Cinco meses ou aproximadamente 150 dias, como você preferir. Eis o exato intervalo de tempo entre o lançamento de "Battlefield 2" e o de "Special Forces", seu primeiro pacote de expansão. Quando se trata de aproveitar o sucesso de uma franquia, tempo é (muito) dinheiro - vale lembrar que "Battlefield 2" também ganhou versão para consoles recentemente, em outubro.

Mas, justiça seja feita, Electronic Arts e DICE realizaram um bom trabalho em "Special Forces", uma expansão que enfoca a guerrilha urbana em oito mapas inéditos, além de incluir as costumeiras novidades que acompanham um produto do gênero. E não são poucas: se "Battlefield 2" trouxe três facções, a expansão acrescenta meia dúzia: Navy Seals, SAS, a Spetsnaz Russa, Forças Especiais MEC, Rebeldes e Insurgentes.

É um número que empolga, mas cabe dizer que, embora as facções tenham algumas características próprias, elas pouco se diferenciam entre si. A variedade serve principalmente para justificar os confrontos em cada um dos novos mapas. Em "Devil's Perch", por exemplo, os Navy Seals precisam tirar os Insurgentes de sua base, em uma ilha na costa do Líbano. Pelo bem do balanceamento e do equilíbrio (ao menos esta é a explicação oficial), não é permitido mudar o layout de facções, que já vem pré-determinado em cada mapa.

Trabalho em equipe

Nenhuma classe foi acrescentada às atuais (forças especiais, suporte, antitanque, atirador de elite e assalto), entretanto há vários "brinquedinhos" novos para os soldados de cada uma delas - em especial enfoque para as forças especiais, naturalmente. Um dos mais bacanas é uma espécie de besta, que devidamente mirada na borda de um edifício, por exemplo, lança uma corda que permite escalar a estrutura. Com essa belezinha, praticamente nenhum topo é inacessível, para alegria dos "snipers" em geral.

Nunca na série o trabalho em equipe foi tão importante quanto em "Special Forces": no caso da besta, por exemplo, só as unidades de assalto e antitanque carregam o gancho que permite escalar as cordas ou mesmo descer por elas. Ambos os procedimentos não são muito rápidos e deixam o jogador exposto às investidas inimigas. Sendo assim, coordenar esforços é essencial, algo que "Battlefield 2" privilegia bastante com os já conhecidos recursos hierárquicos, como a interface para o comandante, por exemplo.

Todas as unidades, porém, vêm agora equipadas com óculos de visão noturna, que funcionam muito bem nos mapas feitos especialmente para eles - ou seja, ambientados na escuridão, como o próprio "Devil's Perch", por exemplo. Para completar, a classe assalto agora vem equipada com granadas flash bang, enquanto as de suporte contam com granadas de gás lacrimogêneo (para se proteger da ameaça, basta pressionar a tecla "8" e vista uma desajeitada máscara de gás).

No céu, no mar, na terra

O cardápio de novidades passa também pelos veículos, com algumas adições que, além de originais, evidenciam ainda mais os combates em solo: em "Special Forces", o jogador pode usar veículos 4x4 ATV que, embora despretensiosos em termos de batalha, são compactos e versáteis na medida certa para superar certos obstáculos; há também picapes e automóveis civis à disposição.

No céu, há dois novos helicópteros de ataque, um russo e outro norte-americano (MI-35 Hind e Apache Longbow, respectivamente). Quanto às águas, quem diria: com o pacote de expansão, você poderá andar de jet ski, perfeito para escapadas relâmpago e ágil nas manobras.

Como sempre em se tratando de "Battlefield", o single-player é puro aquecimento para a ação principal, que acontece mesmo no multiplayer, para até 64 participantes simultâneos. Por algum mistério da natureza, somente seis dos oito mapas inéditos estão disponíveis para jogo solitário.

Os gráficos continuam simplesmente excepcionais e ainda melhores agora com os efeitos estreantes, como o verde característico da visão noturna, além da fumaça e do clarão proporcionados pelas novas granadas. Em compensação, os "loadings" continuam extremamente lentos, principalmente quando mudadas as configurações de vídeo.

CONSIDERAÇÕES

"Battlefield 2: Special Forces" não é necessariamente uma expansão com inovações radicais, mas os novos acessórios e a centralização nos combates urbanos deram certo, sem desequilibrar a jogabilidade estratégica. Aliás, pelo contrário: a guerra está mais tática do que nunca, principalmente em solo firme. Como "Battlefield 2" é um game relativamente novo, ainda com vida útil pela frente, a expansão acaba sendo mais bem-vinda, por melhorar a qualidade e a competitividade das disputas online.

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    Battlefield 2: Special Forces (Pc)

    101 imagens

    FICHA TÉCNICA
    Fabricante: Digital Illusions
    Lançamento: 22/11/2005
    Distribuidora: Electronic Arts
    Suporte: 1-64 jogadores, multiplayer online
    Configuração mínima: Pentium 4 de 1.7GHz ou equivalente; 512MB de RAM; 1.5 GB de HD; placa de vídeo 3D de 128MB; Windows XP; Battlefield 2 original
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