Heritage of Kings: The Settlers

da Redação

A série "The Settlers" fez muito sucesso na Europa, consagrando-se como um dos clássicos simuladores de construção de cidades. Depois de quatro episódios de sucesso, a produtora Blue Byte decidiu abraçar os tempos modernos e migrar a série para 3D, adicionando um maior elemento de combate e estratégia em tempo real. Eles deviam ter ouvido o conselho de que não se mexe em time que está ganhando.

O herói e seu colega

O jogo se foca na aventura de Dario, um jovem chefe de vilarejo em uma jornada para descobrir mais sobre seu passado. Com a ajuda de uma águia, ele explorará as terras na tentativa de recuperar o trono que é seu por direito. Para isso, ele precisará lutar contra uma série de inimigos enquanto expande o tamanho das aldeias de cada local.

Cada uma das fases traz mais ou menos a mesma estrutura: Dario chega em uma pequena vila, que deve ser gerenciada com os mesmos truques - construir minas, garantir moradia e comida para os habitantes, pesquisar novas tecnologias... o local vai crescendo, assim como seus habitantes e produção. É importante entender que toda a estrutura das cidades gira em torno de grandes dependências: os locais de produção precisam de fazendas e cabanas para seus trabalhadores, e refinarias aumentam sua capacidade. Para atingir um nível aceitável, esses locais precisam crescer de forma vertiginosa.

Infelizmente, com o novo foco em combate, a expansão da cidade parece ter um certo grau de urgência, já que o local é atacado de tempos em tempos. É nessas horas que essa nova face de "Settlers" começa a atrapalhar toda a experiência. Além de interromper os processos exageradamente demorados de criar a infra-estrutura e a coleta de recursos, os confrontos em si são simples e requerem pouca estratégia.

Demora crescente

Esses problemas parecem menos sérios no começo, mas quando diversas fases consecutivas começam a ficar cada vez mais parecidas, o tempo gasto com a construção vai ficando mais e mais maçante - sem deixar o desafio mais complexo. Essa falta de foco realmente fere o jogo no longo prazo... e faz com que o multiplayer não seja nada divertido.